Uma equipe do 36º Batalhão de Infantaria Motorizado do Exército de Uberlândia – MG está no Tocantins, onde irá participar de uma operação na Comunidade Quilombola de Redenção e do Assentamento Jacubina, em Natividade, na quinta-feira, dia 20, com atividades comunitárias e distribuição de cestas básicas.
Para conhecer melhor as potencialidades do Tocantins, a historiadora Leonídia Coelho, da Secretaria da Cidadania e Justiça e o indígena Paulo André Karajá, estudante de Direito da UFT, ministraram palestras para os soldados do 36º Batalhão de Infantaria de Uberlândia, na tarde desta terça-feira, dia 18, no auditório do 22º Batalhão de Infantaria do Exército, em Palmas. Os dois palestrantes apresentaram a cultura indígena e quilombola do Estado.
Leonídia Coelho explicou que no Tocantins são 25 comunidades quilombolas certificadas pela Fundação Cultural Palmares e que esta certificação proporciona às populações quilombolas acesso a políticas públicas. “A presença do Exército nas comunidades quilombolas é importante, porque durante muitos anos, essas pessoas foram discriminadas e está ação significa valorização da comunidade”, ressaltou Leonídia.
Paulo karajá falou dos povos indígenas. “Cada povo tem suas denominações e aspectos culturais próprios”. Ele frisou a importância do respeito as diferenças de cada povo. Para Paulo, um dos maiores problemas enfrentados pelos Karajá, é a invasão na Ilha do Bananal, que já sofre com o desgaste das matas ciliares, com os caçadores e com pescadores. Os indígenas Karajá não são adeptos da caça e nem do desperdício, tem os animais como sagrados pelo seu valor para a natureza.
Redenção
A Comunidade de Redenção está localizada a 232 km de Palmas, capital do Tocantins, e a 33 km do município de Natividade, são terras ocupadas pela descendência de Pantaleão Avelino Dias, há mais de um século. São 24 famílias que vivem da agricultura de subsistência.
Fonte: Assessoria de Comunicação Seciju