Momentos antes de sua participação na convenção estadual do PT na tarde deste sábado, 26, o ex-prefeito de Porto Nacional e pré-candidato ao governo do Estado, Paulo Mourão, afirmou que a única questão que estava pendente para definição da chapa majoritária era a questão da senatória abandonada pelo ex-senador Sadi Cassol (PT). “Contornada a questão do senado, está tudo certo”, afirmou.
De acordo com o pré-candidato petista, a única pessoa que poderia responder sobre os reais motivos da desistência do ex-senador Sadi Cassol de concorrer novamente ao senado, seria ele próprio. “Não houve conversa sobre a sua desistência. Só ele pode explicar”, disse.
Mourão, fazendo coro com o ex-secretário de governo de Palmas, Darci Coelho, afirmou que são duas vagas ao senado na majoritária. “A vinda do Darci (Coelho) não quer dizer a saída da Sadi (Cassol)”, completou.
Mourão destacou ainda que o episódio gerou certo desconforto interno no PT. “Criou uma discussão desnecessária. O episódio foi pra imprensa da forma que o Sadi compreendeu”, frisou.
Proporcionais
O ex-prefeito destacou ainda que nas proporcionais, os nomes ainda estão sendo definidos. Paulo Mourão, no entanto não soube explicar exatamente quais os detalhes a serem fechados. “Não sei se estão sobrando dois nomes ou faltando. Mas isso já está sendo fechado”, completou.
Pesquisa Ibope
O pré-candidato do PT minimizou os resultados da primeira pesquisa Ibope divulgada nesta semana. De acordo com o ex-prefeito de Porto Nacional, é um fato positivo que a pesquisa já indique um segundo turno, mesmo não tendo seu nome entre os finalistas.
Mourão, citando os dados divulgados, frisou que seu nome é conhecido por 9% da população do Tocantins e tem a intenção de voto de 7% do eleitorado. “Num Estado que tem um candidato conhecido por 98% dos cidadãos e 40% das intenções de voto, é um fator positivo”, completou, se referindo a Siqueira Campos (PSDB). Ainda de acordo com o pré-candidato, o governador Carlos Henrique Gaguim (PMDB) é conhecido por 80% da população tocantinense e possui 38% das intenções de voto.
Sobre seu alto índice de rejeição (33%, de acordo com a pesquisa Ibope), Mourão questionou o resultado. Segundo ele, “como uma pessoa que é conhecida por 9% da população pode ter um índice destes de rejeição?”, questinou.
Apoios
Paulo Mourão afirmou que o partido é democrático na questão de apoio de suas lideranças a outras candidaturas. “Todos tem que apoiar quem desejem apoiar”, informou.