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Polí­tica

Foto: Dicom/AL

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A sessão ordinária da manhã desta terça-feira, 24, na Assembleia Legislativa, não foi aberta por falta de quorum. No entanto o deputado Marcelo Lelis (PV), em entrevista concedida após a não abertura da sessão, o deputado apresentou pronunciamento que pretendia fazer no plenário.

Em seu pronunciamento não realizado em sessão, o deputado relembrou o Projeto de Lei apresentado pelo então governador Marcelo Miranda (PMDB) que concedia 25% de reajuste salarial aos servidores da educação no Estado. Segundo Lelis, à época, logo após a aprovação do reajuste pela Assembleia Legislativa, outro projeto de lei foi aprovado pela Casa, retirando o aumento dos servidores.

Lelis destacou que em 2007, ano da apresentação do reajuste, o presidente da AL era o então deputado Carlos Gaguim (PMDB). “O governador (Gaguim) foi um dos que votaram pela retirada do reajuste”, completou. Segundo Lelis, na época apenas os 7 deputados de oposição votaram pela manutenção do aumento.

Recurso no STF e antecipação da progressão

O deputado afirmou que, após a retirada do reajuste dos funcionários da educação, o PV entrou com recurso junto ao Supremo Tribunal Federal, pedindo a imediata cassação da lei que revogou o aumento.

Segundo ele, políticos da esfera federal, que faziam oposição ao governo Marcelo Miranda auxiliaram nos pedidos de agilidade no julgamento da ação. De acordo com o Lelis, estes políticos eram Vicentinho Alves (PR), João Ribeiro (PR) Eduardo Gomes (PSDB).

Após o recurso junto o STF, agora governador Gaguim concedeu o reajuste desejado pelos servidores. No entanto, o deputado do PV destacou que este reajuste não se trata de um aumento real, mas sim de uma antecipação da progressão horizontal da carreira dos profissionais de educação. “Isso pode acarretar um prejuízo financeiro grande no futuro, pois os servidores não mais poderão progredir”, concluiu.