O ex-governador Siqueira Campos (PSDB) em seu programa eleitoral veiculado na noite desta sexta-feira, 3, ligou sua imagem ao presidente Lula (PT) que tem hoje segundo as pesquisas uma aprovação de mais de 70% do seu mandato.
O âncora do programa começou falando sobre s intenção de Siqueira de ser parceiro do próximo presidente da república.“Seja quem for o presidente o Tocantins vai ser parceiro do governo federal”, afirmou o âncora.
A coligação usou uma fala do presidente Lula de um minuto dizendo que não discrimina aliados políticos de nenhum partido e dando como exemplo o prefeito de Cuiabá que é da oposição.
O presidente deixa claro que em seu governo nunca houve prática de perseguição política. “O que menos me interessa é saber a que partidos vocês são”, disse o presidente. “Nossa relação não pode ser perversa ela não pode ser pequena”, disse Lula no depoimento.
“O presidente governa para todos e não vai negar isso ao Tocantins”, afirmou Siqueira.
Em sua fala Siqueira disse que quer ampliar o número de bolsas famílias e ainda continuar com as obra do Programa de Aceleração do Crescimento. “Tem muita gente ainda precisando do bolsa família”, frisou.
Siqueira disse que vai pedir ajuda do governo federal para construir 70 mil casas que estão no seu plano de governo. “Tenho certeza que nenhum governo vai negar isso para o Tocantins”, frisou.
O tucano citou ainda os principais programas do governo federal como o Luz para Todos, os Territórios da Cidadania, o Minha Casa, Minha Vida e ainda o Programa Universidade para Todos.
O programa mostra ainda que Siqueira foi um dos primeiros a ajudar no crescimento da ferrovia Norte-Sul.
Ainda para ligar a imagem de Lula com Siqueira, o programa citou o fato dos dois candidatos ao Senado na majoritária, João Ribeiro e Vicentinho Alves estarem apoiando a candidata do PT, Dilma Rousseff (PT).
Em nenhum momento, Siqueira falou o nome do candidato que apoia nacionalmente e que é do seu partido, José Serra (PSDB).
Para o presidente estadual do PT, Herlan Torres essa atitude do partido demonstra “promiscuidade”. “Estão querendo rezar para deus e para o diabo ao mesmo tempo”, disse.
“Nesse momento onde o presidente Lula tem uma aceitação de 80% e que Dilma está com a eleição garantida no primeiro, as pessoas tentam se colar em alguém que estar em ascenção, isso é errado”, frisou.
Torres adiantou que o partido está verificando judicialmente como pode pedir a retirada da imagem do presidente. “Vamos verificar juridicamente e pedir a retirada dentro do que for possível”, disse.
Nacionalmente, o Tribunal Superior Eleitoral decidiu sobre esse assunto e argumentou que apenas a pessoa que foi mostrada no programa é quem pode pedir a retirada.