O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins (Faet), Júnior Marzola afirmou ao Conexão Tocantins na tarde desta quarta-feira, 13, que mesmo depois de todo o impasse interno no Democratas não tem mágoas do presidente regional e vice-governador eleito, João Oliveira nem da senadora Kátia Abreu.
“Eu não tenho dissabores, agora é uma nova história”,afirmou. Ao contrário do que disse no dia em que aderiu à campanha de reeleição do governador Carlos Henrique Gaguim (PMDB) no mês de setembro, Marzola frisou que não tem nada contra a senadora que lançou o filho, Irajá Abreu (DEM) na disputa à Câmara Federal.
“Eu nunca tive atrito pessoal com a senadora, ela teve os interesses dela e cumpriu seu objetivo”, afirmou. Marzola desistiu de sua candidatura de deputado federal e afirmou ainda que foi sacrificado no partido por causa da candidatura de Irajá, que foi eleito junto com Dorinha Seabra para a Câmara.
O presidente está como suplente na Câmara até dia 20 quando Oliveira retorna ao cargo. “Agora vou aguardar para ver em que o partido vai se alinhar nesse novo governo, ver como é que vai ficar a nova composição”, frisou.
Sindicatos
Na campanha, dos 64 sindicatos rurais, Marzola levou 58 para apoiar Gaguim. Indagado como será a relação dos sindicatos com o governo de Siqueira Campos (PSDB), o presidente da Faet afirmou que os representantes querem ser parceiros do governo.
“Sindicato não é entidade política, é privado e não público. Todos são independentes”, afirmou. Marzola disse ainda que vai marcar uma reunião com todos os sindicatos para analisar as demandas. “Somos a categoria que mais emprega e gera renda, nossas atividades são constantes e precisamos estar alinhados com políticas públicas que dependem da iniciativa publica e da privada”, afirmou.
O presidente disse também que a relação será pensando na política econômica e social.