Nesta quinta-feira, 14, esteve reunido na sede da Faet, em Palmas, o Conselho Deliberativo do Fundeagro – Fundo de Desenvolvimento Agropecuário do Estado do Tocantins, presidido pelo senhor Paulo Sérgio da Rocha. Em pauta a Zona Tampão no Tocantins.
No último dia 04, em reunião no MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o Estado foi informado do reconhecimento da OIE – Organização Internacional de Epizotias, da zona de proteção dos Estados de Rondônia, Tocantins e Bahia como livre da Febre Aftosa.
Para o Tocantins foi estabelecido que até o dia 04 de novembro a Adapec deverá fazer uma sorologia de 9.500 animais em 290 propriedades rurais nos sete municípios inseridos na Zona Tampão, o que permitirá que seja extinta a zona tampão e os municípios nela inseridos se tornem zona de proteção. Para tanto, uma parceria entre Mapa, Adapec e Fundeagro foi estabelecida para atender essa demanda.
Segundo o presidente da Adapec, José Luciano Azevedo, a instituição já possui 30 equipes formadas por 30 veterinários, 30 técnicos e 02 coordenadores de campo para a execução dos trabalhos. O Mapa se responsabilizará pelo pagamento das diárias das equipes enquanto Adapec e Fundeagro (50% cada) assumem a compra do material para o inquérito do soro epidemiológico e combustível para a visita nas propriedades rurais.
Para o presidente do Sistema Faet/Senar, deputado federal Júnior Marzola, a extinção da Zona Tampão no Tocantins é aguardada há muito tempo. “Estamos trabalhando em busca disso faz muito tempo. Já foram inúmeras visitas e reuniões em Brasília e Palmas para solucionar esta questão. E o produtor rural é o grande prejudicado com a zona tampão”, comentou Marzola. “É de suma importância que o Fundeagro participe desta ação, afinal ele foi criado para estas situações”, afirmou o deputado.
Segundo o deputado Marzola, nestes quatro meses de mandato, algumas ações foram priorizadas, entre elas a extinção da zona tampão. “É gratificante ver esta situação resolvida. A zona tampão causou muitos dissabores e prejuízos para os produtores rurais; impedia que novos investimentos fossem feitos em face da insegurança gerada, financiamentos de bancos oficiais não eram efetuados nos sete municípios inseridos na referida região”, concluiu.
Ficou determinado pelo Mapa e Adapec que até o resultado do inquérito os proprietários rurais ficarão impossibilitados de vacinar os animais alvo do inquérito.
Fonte: Assessoria de Imprensa Faet