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Polí­tica

Foto: Dicom/AL

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Em rápida entrevista concedida logo após a reunião interna entre os deputados estaduais, o deputado Marcelo Lelis (PV) informou que as negociações orçamentárias não poderão evoluir sem a participação de representantes do Poder Executivo.

Segundo o deputado, durante o encontro com os representantes do judiciário estadual, foi sentida a falta do governador Carlos Gaguim (PMDB). “Estiveram os representantes de todos os Poderes. Quem é o representante maior do Executivo?” questionou.

O deputado ainda destacou a necessidade de se levar o debate ao chefe do Executivo. De acordo com ele, a necessidade parte do fato de o orçamento estar nas mãos do poder Executivo. “É ele (Executivo)que está de posse do orçamento. É imprescindível sua participação”, completou.

Lelis ressaltou também que os parlamentares chegaram a um comum acordo de que as discussões só poderiam prosseguir com a participação de Gaguim, além de um representante do grupo de transição do próximo governo Siqueira Campos (PSDB). “Nós pedimos que venha alguém do governo e alguém da equipe de transição”, informou.

O deputado, contrariando informações de outros parlamentares, informou que, sem esta extensão do debate, a LDO fica inviável de ser votada pelo plenário. “Não estamos em condições de votar”, concluiu.

Para Josi, nada foi definido

A deputada Josi Nunes (PMDB) líder do governo na Casa de Leis, afirmou, no entanto, que nada foi definido nesta reunião. Nem mesmo a convocação do Executivo para participar dos debates. “Isso foi apenas uma proposta, mas não foi confirmado”, completou.

A deputada ainda lembrou que durante a reunião entre os deputados e os representantes do judiciário, foram levantadas novas propostas que devem ser analisadas e debatidas entre os parlamentares. “Vamos aguardar que todas as entidades possam analisar e chegar a um novo quadro”, informou.

Mesmo não descartando a possibilidade de se chegar a novos índices de repasse orçamentário aos Poderes, a deputada foi enfática ao informar que nada foi definido hoje. “Nem se haverão novos índices, nem se irão manter estes índices”, destacou.