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Campo

Chegou o mês de novembro e com ele a hora de separar os animais com até 24 meses de idade para receberem uma dose da vacina contra a febre aftosa. A segunda etapa da campanha, que teve início no dia 1º, foi lançada oficialmente nesta segunda-feira, dia 8, pelo vice-governador do Estado, Eduardo Machado. O evento, que contou com a participação de produtores rurais, ocorreu na fazenda Abençoada, do produtor Divino Cabral, próxima ao município de Paraíso, a 63 km de Palmas.

Na ocasião o vice-governador, que também é produtor rural, ressaltou a importância da vacinação para a economia estadual. “Hoje, se exportamos carne para mais de 130 países é porque atuamos em parceria com todos os elos da cadeia produtiva, pelo desenvolvimento econômico do Estado”, disse Machado acrescentando que acredita que o índice de cobertura vacinal nesta etapa chegará aos 100%.

O presidente da Adapec, Luciano Azevedo Carlos, lembrou que nesta segunda etapa somente os bovídeos (bovinos e bubalinos) com até 24 meses são imunizados, liberando mais de três milhões de animais da vacinação e que isso só foi possível, graças ao trabalho realizado ao longo dos anos entre instituições, Governo e produtores rurais. “Conseguimos do Ministério da Agricultura a autorização para a vacinação parcial em novembro porque tivemos ótimos índices de cobertura vacinal. É o começo para a retirada total da vacina e precisamos continuar cumprindo as determinações do Ministério”, explicou o presidente.

José Luciano também aproveitou a ocasião para falar do inquérito soroepidemiológico que está sendo realizado pela Adapec, em 290 propriedades rurais da Zona Tampão. Os exames comprovarão a ausência de circulação do vírus da febre aftosa nos municípios que compõem a área, para que a Zona Tampão possa, então, ser extinta do território tocantinense. “Este é um sonho antigo e que logo será realizado”, destacou o presidente.

O produtor rural e proprietário da fazenda Abençoada, Divino Cabral, lembrou a importância da vacinação para a compra e venda de gado. “Sem a vacina contra a febre aftosa não dá para trabalhar”, pontuou.

Carência

O pecuarista deve ficar atendo quanto aos prazos que precisam ser cumpridos antes de transportar o gado. Os animais que receberam a primeira dose de vacina devem cumprir uma carência de 15 dias. Já os que foram imunizados pela segunda vez, devem ser transportados após sete dias.

Comprovação

Depois de vacinar os animais, o produtor tem até dez dias para comprovar o ato. Para tanto ele deve comparecer ao escritório da Adapec, onde sua ficha cadastral é movimentada, e apresentar a nota fiscal da compra das vacinas e a carta aviso, com os dados dos animais como idade e sexo. É importante ressaltar que os escritórios de atendimento da Agência estão funcionando de 12h às 18h.

Penalidade

Tanto a vacinação dos animais quanto a comprovação são obrigatórias de acordo com a legislação federal e estadual. Para quem não vacinar o rebanho a multa é de R$ 5,32 por cabeça de gado e de R$ 127,69 por propriedade rural não declarada.

GTA

Vale lembrar que desde o dia 1º de novembro está proibido o trânsito de bovinos e bubalinos sem a comprovação da dose da vacina contra a febre aftosa, nesta etapa de novembro. Neste caso, a GTA - Guia de Trânsito Animal, documento obrigatório para o transporte de animais, não é emitida sem a declaração. Quem for pego transportando gado sem a GTA será multado em R$ 42,56, por animal. Além disso, o transportador é multado em R$ 127,69.

Fonte: Assessoria de Imprensa/ Adapec