O maior impacto nas demissões anunciadas pelo governo estadual nesta quinta-feira, 13, acontecerão em Palmas já que eram cerca de oito mil comissionados lotados na capital.
A preocupação inicial da Câmara de Dirigentes de Lojistas de Palmas (CDL), segundo informou a presidente da entidade, Cleide Brandão é com a inadimplência que o comércio deve sofrer.
“Vai impactar muito nesse primeiro momento porque se você pegar que cada família tem três componentes e você contar com escola, com supermercados, com compromissos feitos, compras a prazo podemos ter um alto índice de inadimplência”, ponderou.
No entanto a presidente salientou que aguarda a estratégia do governo com relação ao impacto econômico das demissões. “Não sabemos a estratégia do governo, eles provavelmente vão precisar de algumas pessoas destas. Nossa esperança é que, quem tiver bom rendimento seja incorporado novamente”, frisou.
A presidente frisou que ainda devem vir novidades em torno do assunto. “Eles podem estar analisando todas as variáveis”, disse.
A entidade estima que indiretamente 24 mil pessoas sejam atingidas com as demissões.
Repercussão
Já o presidente da Fecomércio afirmou ao Conexão Tocantins que não acredita em impacto no comércio com as exonerações.
O Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Tocantins (Sisepe), já avisou que vai procurar o governo para discutir a situação e os impactos da decisão principalmente para a máquina.