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Polí­tica

A Mesa Diretora do Senado Federal se reuniu hoje (10) em Brasília com seus novos membros e decidiu por novas medidas de contenção de despesas no Senado, em sintonia com o recente anúncio do governo federal de cortar de R$ 50 bilhões no Orçamento da União para 2011.

Segundo o senador João Ribeiro (PR), 2º secretário da Mesa, a iniciativa foi necessária, tanto no Executivo quanto no Legislativo em vista do superaquecimento da economia e risco da escalada de inflação que o país hoje vive. “Todos precisam fazer a sua cota de sacrifício para que não tenhamos a inflação de novo”, resumiu.

Entre as medidas anunciadas hoje estão a suspensão do concurso anteriormente previsto para setembro e o fim de horas extras para os diretores do Senado, além da revisão de todos os contratos de emergência aprovados recentemente.

Corte nas emendas parlamentares deve ser revisto

Ao deixar a reunião da Mesa, João Ribeiro ressaltou que tanto no Executivo quanto no Senado, o corte se deu na conta de custeio. Os investimentos – especialmente os previstos no PAC e os recursos para infra-estrutura, estão assegurados, disse João Ribeiro. O corte de R$ 50 bilhões no Orçamento deverá ser feito especialmente nas despesas administrativas do governo federal, explicou o senador.

O senador, que é aliado do governo Dilma Roussef e coordenador da bancada parlamentar do Tocantins em Brasília, espera que o anunciado corte nas emendas parlamentares seja revisto. “As emendas representam a mais correta e pontual forma de investimento que o governo federal possui, pois são os parlamentares quem melhor conhecem a realidade de seus estados e municípios”, concluiu.