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Características comumente observadas na soja louca II são plantas com hastes deformadas e folhas escuras

Características comumente observadas na soja louca II são plantas com hastes deformadas e folhas escuras Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Características comumente observadas na soja louca II são plantas com hastes deformadas e folhas escuras Características comumente observadas na soja louca II são plantas com hastes deformadas e folhas escuras

Técnicos da Adapec - Agência de Defesa Agropecuária- iniciam na segunda-feira, 21, a aplicação de um questionário in loco sobre a ocorrência da anomalia denominada Soja Louca II, nas propriedades rurais produtoras da cultura. O objetivo é colaborar com a pesquisa que está sendo conduzida pela Embrapa Soja - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, para investigar se o problema é causado pelo manejo ou por outras alterações. Os trabalhos vão iniciar pelos municípios de Guaraí, Campos Lindos e Pedro Afonso, onde já foi notificada a anomalia.

O questionário é uma idéia do grupo de pesquisadores da Embrapa e servirá para a identificação de sintomas do distúrbio da planta, registro do histórico de ocorrência do problema e ainda estudo dos fatores relacionados ao aparecimento da anomalia. “Estamos à disposição da empresa para prestar um auxilio técnico nas ações e fazer o mapeamento da área, se for necessário”, afirma o presidente da Adapec, Geraldino Ferreira Paz.

A Soja Louca II ocorre no período vegetativo da planta, impedindo a formação do grão, tem ocorrido em regiões de climas quentes, a exemplo da Norte, Nordeste e Centro-Oeste. No Tocantins, os primeiros indícios do distúrbio foram observados pela Adapec na safra de 2006, duramente um monitoramento que é feito a para a ferrugem asiática e da nematóide (espécies de pragas). “Nesta época notificamos à pesquisa, que está analisando e acompanhando a ocorrência em todo o Brasil. A maior dificuldade observada no estudo é a inconstância sintomática da praga”, explica o diretor de defesa, inspeção e sanidade vegetal da Adapec, Luis Henrique Michelin.

Ainda não há um levantamento preciso dos prejuízos causados pela anomalia, de causa e combate desconhecidos. “Recomendamos aos produtores rurais que informem a Agência qualquer foco de doença e praga em suas propriedades, para que possamos enviar os técnicos, retirar as amostras e enviar para as análises”, ressalta Michelin.

As principais características comumente observadas na soja louca II são plantas com hastes deformadas e folhas escuras.

Fonte: Assessoria de Imprensa Adapec