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Polí­cia

Com o título “Análise da Criminalidade em Palmas (TO): uma abordagem espacial da violência urbana”, a dissertação do mestre em Desenvolvimento Regional pela Universidade Federal do Tocantins, Francisco Viana Cruz, identificou o comportamento da criminalidade na capital do Estado do Tocantins, entre os anos de 2005 e 2009. O trabalho inédito, orientado pelo professor da UFT, Adriano Firmino Araújo, analisou as ocorrências policiais nas quadras e bairros, levando em consideração duas modalidades de crimes, contra o patrimônio e contra a pessoa.

De acordo com Viana, o estudo buscou examinar e compreender os padrões de crimes no espaço geográfico, aplicando dados baseados nos boletins de ocorrência registrados pelo Sistema Integrado de Operações Policiais (SIOP) da Polícia Militar do Tocantins. Os determinantes da criminalidade foram verificados com variáveis socioeconômicas, a partir do cadastro multifinalitário da Prefeitura de Palmas e da Companhia de Energia Elétrica do Tocantins (Celtins).

Ainda segundo o pesquisador, o trabalho indicou que os delitos aconteceram de forma concentrada nas regiões extremas da capital, como no Taquaralto e Aureny’s, e na parte norte da capital, quadras 305 e 307 Norte. “Ficou evidente também que as áreas residenciais são as mais afetadas pela violência”, afirma. Ele disse também que Palmas apresenta baixas taxas de criminalidade em relação as demais capitais brasileiras, mas “os crimes de roubos e furtos apresentam crescimento”, explica o pesquisador.

Entre as muitas abordagens do trabalho estão à evolução dos crimes de furtos e roubos a residências, horário dos roubos, dia da semana; vítimas de roubos a residências por sexo e grau de escolaridade; evolução dos roubos a pessoas, horário, dia da semana, sexo e escolaridade; evolução dos roubos a veículos automotores; crimes contra a vida e sua evolução; evolução dos crimes de lesão corporal e homicídios. “Espero que este trabalho seja de conhecimento da sociedade, e possa contribuir para ações públicas na área de segurança”, finaliza Viana.

Fonte: Assessoria de Imprensa UFT