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Estado

Prevenir para não precisar remediar. Este é o que busca o Comitê de Combate a Incêndios Florestais e Controle de Queimadas do Estado do Tocantins, ao elaborar o plano Plano de Ação 2011. Para tanto, os órgãos envolvidos estão reunidos na tarde desta terça-feira, 22, na Coordenadoria da Defesa Civil em Palmas.

Segundo o Tenente Coronel Reginaldo Leandro da Silva, coordenador adjunto da Defesa Civil, o planejamento busca evitar os grandes índices de focos de calor dos últimos anos. “Embora o período de estiagem só aconteça entre os meses de maio a outubro, este estudo é necessário para que possamos desenvolver ações eficazes antes, durante e depois das queimadas, pois como sabemos a vegetação tocantinenses contribui para que isso aconteça. Contudo devemos estar preparados para o combate, se for preciso”, afirma.

Dentre as ações preventivas citadas por Reginaldo, estão a roçagem das margens das rodovias, campanhas de uso racional do fogo, incentivo à queima controlada, dentre outras. “Algumas atividades produtivas do Estado, exigem a queima, mas esta não pode sair do controle e ganhar proporções desastrosas”, enfatizou o Tenente Coronel.

A preocupação do Comitê, é justificada pelos números relacionados a 2010, quando houveram 19.401 focos de calor, sendo os municípios de Lagoa da Confusão, Formoso do Araguaia e Paranã, os mais afetados. De acordo com a Defesa Civil, alguns fatores contrinuem para a situação destes municípios, são eles: tamanho do município (grandes), economia baseada na agricultura e possuidores de reservas de preservação ambiental e indígenas, o que resulta em biomassa, e facilita o alastramento do fogo.

Comitê

Integram o Comitê de Combate a Incêndios Florestais e Controle de Queimadas, além da Defesa Civil, o Corpo de Bombeiros, a Cipama, o Naturatins, o IBAMA, o Exército, o Ministério Público Estadual, dentre outros órgãos.

Prejuízos das queimadas

Para se ter uma idéia dos prejuizos das queimadas, elas influem diretamente nas questões ambientais, contribuindo para o empobrecimento do solo, para o efeito estufa (aquecimento da Terra) e a extinção da fauna. Isso sem falar nos problemas em relação à segurança do trânsito, principalmente nas rodovias, onde a incidência das queimadas é grande e no acarretamento de problemas respiratórios, alergias, problemas gastrointestinais, efeito no sistema nervoso, intoxicação, dores de cabeça, tonturas, conjuntivites e tosse por causa da fumaça.

Além destes, tem os efeitos econômicos, com o aumento de atendimento hospitalar, interrupções no fornecimento de energia elétrica, problemas com abastecimento de água e prejudica o funcionamento do transporte aéreo.

Fonte: Secom