O governador Siqueira Campos (PSDB) concedeu entrevista na manhã desta quinta-feira, 24, quando fez uma visita ao Hospital Geral de Palmas (HGP).
Siqueira comentou ao Conexão Tocantins sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) com relação à não validade da Lei Ficha Limpa para as eleições do ano passado. “Isso não atinge o Tocantins e nem muda nada para o nosso senador Vicentinho Alves. O nosso caso não é Ficha Limpa”, salientou.
O governador disse ainda que Vicentinho Alves (PR) tem aval definitivo da justiça para ocupar o cargo e sendo assim a decisão não ameaça.
Orçamento
Indagado pelo Conexão Tocantins sobre a falta do orçamento até o momento para fazer investimento e as políticas de governo, Siqueira disse que ele está engessado. “Não posso fazer nada do que quero”, salientou frisando a necessidade de uma gestão “arrojada” para conseguir governar com qualidade.
O governador garantiu que assim que for liberado o orçamento, e ainda quando passar o período de chuva, o Dertins e a Secretaria Estadual de Infraestrutura vão fazer a reestruturação de todas as estradas em más condições. “Não vamos pecar por falta de manutenção nas estradas o que não foi feito nos últimos oito anos”, disse, lamentando o acidente que aconteceu com uma ambulância em Arraias ontem.
Assembleia Legislativa
O governador disse ainda que confia na responsabilidade da Assembleia Legislativa com relação ao orçamento. “A Assembleia está ciente de sua responsabilidade”, disse. Siqueira frisou também que quer um relacionamento de respeito com a Casa. “Não adianta troca-troca”, disse.
Visita
Durante a visita Siqueira conversou com populares que aguardavam em pé nos corredores do HGP e falou ainda da necessidade de investir mais na saúde e inclusive construir mais hospitais.
Siqueira pediu ainda que a foto oficial da presidente Dilma Rousseff fosse colocada na parede do hospital substituindo assim a do ex-presidente Lula que ainda está fixada na parede. “Não sou partidário dela, mas a mulher é quem manda agora", disse.
O governador disse ainda que a força-tarefa continua à frente da saúde enquanto for necessário.