Antes mesmo de começar a sessão ordinária desta terça-feira, 29, as emendas que propõem redução no repasse para a comunicação já geram polêmica principalmente entre os deputados que são os autores de tais proposições.
O deputado Eli Borges (PMDB) que propõe a retirada de R$ 5 milhões da comunicação salientou que é a favor da imprensa e que acha pequeno o valor que ele propôs para diminuir no orçamento para a pasta. “Eu respeito a imprensa, mas do jeito que foi colocado vocês estão me crucificando”, salientou se referindo à nota de 10 sindicatos e associações da comunicação contra as emendas.
“A nota nos coloca como vilões”, disse.
Na sessão o deputado foi na tribuna e salientou que é "apaixonadíssimo" pela imprensa e respeita a democracia. Em seu pronunciamento o parlamentar disse ainda que respeita a atividade jornalística e que sua emenda não é contra a imprensa.
Já para a deputada Amália Santana (PT) as propostas de redução na comunicação precisam ser analisadas para que não prejudique o trabalho na pasta. “A Comunicação vai ser afetada”,salientou caso a emenda proposta por Sargento Aragão (PPS) que propõe cancelamento de R$ 18 milhões da pasta.
Raimundo Palito (PP) disse que não é a favor das propostas de redução para a pasta. “Não sou a favor de diminuir”, disse.Na nota à imprensa os sindicatos afirmam que vêem com estranheza as propostas de redução para a área e argumentam ainda prejuízos com a queda no orçamento.
Critério
Já o presidente da Casa, Raimundo Moreira (PSDB) salientou que é preciso analisar com critério as emendas. “É preciso ver o que é de interesse do Estado”, salientou.
Moreira frisou que é preciso analisar que ano passado os deputados aprovaram um valor maior para a pasta. “O governo passado gastou muito mais”, disse.
O presidente salientou ainda que é preciso considerar os gastos com pessoal na pasta dentre outros.
(Matéria atualizada às 11:36)