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Palmas

Foto: Divulgação

A segunda Assembleia Geral Extraordinária realizada na manhã desta quinta-feira dia 30, no auditório da Associação Tocantinense dos Municípios (ATM) em Palmas, terminou em frente à Prefeitura de Palmas onde os servidores deram um abraço simbólico ao redor do prédio, para pedir mais respeito aos governantes.

Data base igual para todos, esta foi a principal reivindicação dos servidores, que afirmam estar cansados da demora e disseram ainda que não irão se calar diante de tanto descaso e falta de respeito da administração municipal com os trabalhadores.

Durante o evento os servidores afirmaram estar dispostos inclusive a fazer uma grande paralisação caso a administração continue negando diferenciação salarial e não se abra para negociações.

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Palmas - Sisemp, Carlos Augusto de Oliveira, declarou estar sendo vítima de processo judicial, e estar sendo perseguido por pessoas que não tem compromisso com os servidores e querem prejudicá-lo.

“Eu estou sendo vítima de perseguição por defender os servidores, mas eu não vou me curvar perante a administração e eu sei que tem gente aqui, gravando esta assembléia, realizada neste prédio com o dinheiro do servidor, estas pessoas que fazem espionagem não têm respeito por si mesmo, nem pelas suas famílias muito menos pelos servidores”, afirmou o presidente.

O assessor jurídico do Sisemp, Rodrigo Coelho, enfatizou que as assembleias realizadas pelos servidores estão surtindo efeito. “Nunca houve uma mobilização como esta, nossas Assembleias estão dando resultado, a Prefeitura está preferindo negociar com outros presidentes sindicais, com eles a negociação fica mais fácil, a administração não negocia com o Sisemp por que nós somos duros, e não concordamos com estas medidas de diferenciação salarial e discriminação praticada atualmente", declarou Rodrigo.

O servidor Udiney Azevedo, que trabalha no setor de iluminação pública, declarou ter tido informações de que o Auxílio Saúde, não cobre cirurgias, alguns exames e nem certas consultas.

“As informações não estão sendo repassadas de forma clara para os servidores, no site não consta as explicações que a gente necessita e parece que este auxílio está sendo feito só para desafogar os postos de saúde”, concluiu Udiney.

Ao final do evento os servidores se encaminharam para a Prefeitura e realizaram um abraço ao redor do prédio para chamar a atenção das autoridades municipais e pedir mais respeito, uma política salarial mais justa e mais transparências nas ações da administração municipal, segundo o presidente.

Fonte: Assessoria de Imprensa/Sisemp