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Polí­tica

Foto: Divulgação

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No dia 19 de abril, Dia do Índio, algumas escolas elaboraram programação especial para discutir como vivem atualmente os indígenas do Tocantins. O Governo do Estado por meio da Secretaria da Educação mantém atualmente 104 escolas, que atendem 5.180 alunos de 140 aldeias. E educação indígena no Tocantins contempla as etnias Krahô, Xambioá, Apinayé, Karajá, Javaé, Xerente e Krahô Kanela.

Os professores que lecionam nas escolas indígenas passam por uma formação de licenciatura intercultural e utilizam a língua indígena como meio de instrução e o uso do português como uma segunda língua.

Para o diretor de Educação Indígena e Diversidade da Secretaria da Educação, Maximiano Bezerra, o Dia do Índio é uma data importante para divulgar as ações que estão sendo realizadas nas escolas indígenas, mas lembrou que em todas as escolas do sistema estadual de ensino está sendo ministrada a temática sobre povos indígenas.

Uma das propostas do setor de Educação Indígena é promover a valorização da cultura dos povos indígenas, desmistificar a visão folclórica que sempre existiu sobre o índio, considerando a importância dos povos indígenas na formação da sociedade brasileira e que são cidadãos em busca de seus direitos e autonomia.

Para Kohalue Karajá, líder indígena na Ilha do Bananal, o Dia do Índio oportuniza mais visibilidade aos povos. Ele disse: “É preciso refletir sobre a realidade indígena, a garantia de suas terras. Os povos indígenas permanecem invisíveis, com sentimentos de insegurança”.

Programação nas escolas

Em Palmas, nesta terça-feira haverá uma palestra no Colégio Militar, às 10 horas, outra no Colégio Madre Belém, às 15 horas, ministras por alunos da UFT – Universidade Federal do Tocantins e técnicos da Seduc. Também os alunos do curso de Educação Física da Faculdade Objetivo, discutirão a cultura indígena, às 21 horas.

Data

O Dia do Índio foi instituído em 1943, pelo presidente Getúlio Vargas, por meio do Decreto nº 5.540. A data representa a consciência dos povos indígenas em lutar por sua autonomia, utilizando conferências, seminários e promovendo a troca de experiências e informações com outras etnias. (Ascom Seduc)