Ao decretar estado de calamidade pública no setor hospitalar e nas unidades do serviço estadual de saúde do Tocantins, nesta terça-feira, 19, o governador Siqueira Campos destacou o empenho que cada servidor da pasta tem feito, para exercer suas funções diante das condições estruturais e de equipamentos em todos os 19 hospitais do Estado.
Segundo o governador, os servidores da saúde são verdadeiros heróis e heroínas. “Tenho muito orgulho destes servidores e quero dizer a eles que tenham paciência, pois estamos tomando todas as medidas possíveis, dentro da legalidade, para resolvermos esta situação o mais depressa possível e dar a todos, condições de trabalho, o que atualmente eles não tem conforme nós observamos no último relatório apresentado pelo secretário da saúde”, afirmou Siqueira Campos
Dentro das providências mencionadas pelo governador está a determinação ao secretário Extraordinário de Gestão Hospitalar, Raimundo Boi, que envie técnicos, aos estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Pernambuco, para observarem as formas de gestão em parceria com a iniciativa privada, praticada nestes estados.
O governador também determinou à Procuradoria Geral do Estado, que analise o mais depressa possível, todos os processos relacionados à saúde, enviados ao órgão. “Já organizamos uma força-tarefa, com vários procuradores para atuar nestes processos, a fim de que sejam liberados de imediatos”, informou Bruno Nolasco, procurador geral do Estado.
Diagnóstico
Entre os problemas apresentados no diagnóstico prévio da situação, apresentado na sexta-feira, 15, estão: criatórios de mosquitos da dengue, falta de proteção radiológica, fossas a céu aberto, telhados abalados, infiltrações, deterioração da pintura, piso acabado, tubulações e fiação exposta, mobiliário sem condições de uso, aparelhamento destruído, acomodação devastada, pragas (baratas) a passear, falta de iluminação, janelas quebradas (maioria sem vidros, com lençóis para impedir a entrada do sol), material estocado de qualquer jeito, falta de refrigeração, cozinhas sem condições de uso.
Fonte: Secom
