A partir desta terça-feira, 26 de abril, os cidadãos brasileiros contam com um novo parceiro na luta contra a proliferação do crack nos Municípios: o Observatório do Crack. O anúncio foi feito pelo presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski em entrevista coletiva nesta manhã. Ziulkoski mostrou aos jornalistas como funcionará o Observatório, iniciativa inédita no Brasil.
“Os Municípios podem contribuir muito para enfrentar essa realidade. O Observatório será o principal canal de comunicação entre os cidadãos a respeito do crack, queremos ampliar os debates em busca de soluções”, afirmou Ziulkoski. Ele destacou que os resultados devem ser buscados a nível nacional porque são os Municípios, lá na ponta, quem enfrentam os efeitos do crack e sofrem com a falta de políticas de prevenção.
O Observatório conta, principalmente, com a participação da comunidade, dos gestores municipais e dos secretários de Saúde e Assistência Social. Eles devem contribuir para enviar os dados sobre os Municípios e informar, por exemplo, o número de dependentes, quais ações estão sendo tomadas para combater a droga, e quais são as boas práticas que podem servir de exemplo a outros Municípios. “Será uma radiografia do crack no país”, anunciou Ziulkoski.
Além da situação em cada Município, o Observatório do Crack contém toda a legislação sobre drogas disponível no País, notícias, artigos, biblioteca virtual com publicações sobre o assunto, um fórum para estimular a discussão entre os internautas e um canal de contato direto com a CNM. “Precisamos traçar estratégias e propor soluções concretas”, resumiu o dirigente da CNM.
Na segunda fase no trabalho, que será divulgada na XIV Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, serão apresentadas informações mais detalhadas como o número de pessoas em tratamento, principais problemas relacionados ao consumo e ao tráfico de drogas Segundo Ziulkoski, “os Municípios esperam que o governo federal ajude-os a ampliar esse debate na Marcha, tornando a luta contra o crack cada vez mais transparente”.
Fonte: Assessoria de Imprensa/CNM