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Educação

Foto: Divulgação

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“Nos traz boas expectativas perceber que o governo está abraçando a nossa causa, se mostrando preocupado em nos ouvir, para analisarmos e problematizarmos a educação do campo juntos, buscando soluções coletivas, promovendo, assim, o nivelamento educacional em todo o Estado.” Desta forma afirmou o representante do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Cirineu da Rocha, após a reunião ocorrida nesta quinta-feira, 28, na Secretaria Estadual da Educação do Tocantins (Seduc), onde o responsável pela pasta, Danilo de Melo Souza, debateu com os cerca de 20 outros presentes as possibilidades de melhoria da qualidade da educação do campo tocantinense.

No total, além do MAB, participaram do encontro do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e da Escola Família Agrícola (EFA). Segundo o porta-voz do MST, Antônio Marcos Nunes Bandeira, as várias representações rurais e de assentados já haviam enviado um documento ao secretário Danilo contendo propostas e solicitações, que foram todas discutidas durante o encontro.

“Esta reunião nos surpreendeu positivamente, pois ganhamos espaço para estabelecer um diálogo, podendo reforçar nossas ideias antes apresentadas em papel, onde abordamos desde a mudança na política da educação do campo quanto a estrutura física das escolas. Esta proposta do governo de uma formulação participativa de projetos, aproximando o poder público dos movimentos sociais ligados à problemática, assim como o apoio dele na rearticulação do Fórum Estadual da Educação do Campo é sinal de que ele está voltando o olhar para o campo, para os assentados, para a educação de uma minoria antes esquecida”, ressalta Marcos Bandeira.

De acordo com o secretário Danilo de Melo, apesar do governo estadual ser responsável direto apenas por aproximadamente 30% da educação do campo em todo o Estado, o governador Siqueira Campos que dar atenção especial a este público. “No Tocantins, nós temos 44.924 alunos no campo, sendo que somente 13.601 deles pertencem às unidades estaduais de ensino. De qualquer maneira, o governador diz que a educação do campo é nossa obrigação, e é assim que a estamos encarando. As propostas apresentadas para que possamos melhorá-la são concretas, só precisamos analisar a viabilidade e a futura sustentabilidade delas, respeitando as tradições e as dinâmicas de cada comunidade”, esclareceu o secretário Danilo, que, durante a reunião, recebeu um telefonema do secretário estadual de Planejamento e Modernização da Gestão, Eduardo Siqueira Campos, que também manifestou o interesse do governo em promover o diálogo com todos os segmentos comunitários em prol da educação de qualidade.

Fonte: Assessoria de Imprensa/ Seduc