A Justiça condenou, a pedido do Ministério Público Estadual (MPE), Erisvaldo Lima Silva, a cumprir pena de 22 anos de cadeia pelo assassinato da professora Andressa Gomes Doná, em março deste ano. O crime aconteceu em Tocantinópolis, a 570 Km de Palmas, extremo norte do Tocantins.
Conforme a denúncia oferecida pelo MPE, a vítima de 29 anos fazia caminhada nas proximidades do Estádio Lauro Assunção. Após roubar o relógio e a aliança de Andressa, o suspeito teria abusado sexualmente dela, deixando-a desmaiada no meio do matagal, local onde veio a falecer por falta de socorro imediato.
Além de latrocínio e estupro, Erisvaldo que tem 37 anos, foi denunciado por falsa identidade, uma vez que, entre dezembro de 2010 e março deste ano, para obter vantagem em proveito próprio apresentou-se com, pelo menos, quatro nomes diferentes, conforme mostrou procedimento apuratório.
De acordo com o promotor de justiça Leonardo Blanck, a condenação foi apenas pelos crimes de latrocínio e falsa identidade, uma vez que a Justiça considerou que o estupro não foi comprovado. A promotoria já entrou com recurso para que a pena seja ampliada já que a Justiça não aplicou pena maior por ele ter confessado o crime. Para o MPE a reincidência do réu se sobrepõe a confissão.
Outros crimes
Durante o julgamento, Erisvaldo Silva, confessou ter cometido outros crimes, além do assassinato da professora. Na Comarca de Imperatriz (MA) há mandado de prisão expedido contra ele, que ainda não foi cumprido, além de vários processos.
Fonte: Ascom MPE