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Foto: Divulgação

Um estudo da consultoria Agência Rural prevê que a safra de soja brasileira para 2011/12 atinja um recorde de área plantada, com 24,92 milhões de hectares, ou seja, um aumento de 764 mil hectares em comparação com safra 2010/11. Ainda de acordo com a Agência Rural, o Tocantins deverá ser o quarto maior em avanço de área plantada de soja, com 45 mil hectares a mais que a última safra, um crescimento de mais de 11%. Na frente do Tocantins estão apenas o Mato Grosso, Maranhão e a Bahia.

O Brasil é o segundo produtor e exportador de soja do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Se confirmada a previsão de crescimento, será o quinto ano consecutivo que o país registrará aumento de área plantada de soja.

Com base na intenção de plantio estimada pela consultoria, a tendência é que a produtividade brasileira de soja possa atingir 73,4 milhões de toneladas. De acordo com a Agência Rural, os bons preços da soja na Bolsa de Chicago, que já garantiram uma antecipação sem precedentes da comercialização da safra brasileira 2011/12, devem ser responsáveis também pelo recorde de área plantada.

Na última safra, o Brasil registrou produtividade recorde, superior a 3.100 kg por hectare, segundo a Conab - Companhia Nacional de Abastecimento. No caso de a produtividade recorde se repetir em 11/12, o Brasil poderá ter a maior safra da história novamente.

Estados

O maior incremento absoluto na área acontecerá no Mato Grosso, com 292 mil hectares a mais, uma alta de 4,6%. Outra fronteira que deve ter crescimento expressivo de área é o Maranhão, cujo avanço é estimado em 152 mil hectares, percentual de 29,3 a mais. Em seguida, aparece a Bahia, com aumento de 86 mil hectares e o Tocantins, com 45 mil.

No Piauí, o aumento de área será mais modesto, de 37 mil hectares, índice de crescimento de 9,8%, um acréscimo limitado pelo maior interesse dos produtores em plantar mais milho para abastecer o Nordeste, avaliou a consultoria. Para Goiás e Mato Grosso do Sul (Centro-Oeste), a expectativa também é de aumento na área da oleaginosa, com incremento de 76 mil hectares para os goianos, mais 2,9%, e de 40 mil hectares para os sul-mato-grossenses.

Fonte: Ascom Seagro (com informações da Agência Reuters)