Produtores rurais da região da Chapada da Garganta, na divisa do Tocantins com o Estado da Bahia, contarão, em breve, com uma unidade de armazenamento de milho e soja. O acordo para a construção unidade aconteceu durante visita do secretário da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário, Jaime Café, o gerente regional da Granol, Jose Carlos Senhorini, e o secretário das Oportunidades, Omar Hennemann, na tarde desta sexta-feira, 29, na Vila Panambi, região da Chapada da Garganta. “Trata-se de um grande empreendimento para contribuir com a comercialização e armazenamento dos grãos na região”, afirmou Jaime Café.
Demandas
Na ocasião, o secretário da Agricultura, Jaime Café reuniu com os produtores para levantar as principais necessidades da região. Entre elas, os produtores pontuaram: a falta de asfalto na região para o escoamento da produção, legalização ambiental, telefonia, entre outras. Na ocasião, o secretário Jaime Café manifestou apoio para levar ao governo do Estado às reivindicações levantadas. “É de interesse do governo do Estado dar condições de melhoria aos produtores para que eles possam produzir e gerar emprego e renda na região”, enfatizou Jaime Café.
A unidade terá capacidade de armazenar 100 mil toneladas de grãos. “Para os produtores da região, o empreendimento vai agregar valor na produção, facilitando o escoamento da produção”, avalia o secretário Omar Henneman. Segundo o gerente da Granol, no Tocantins foram implantadas duas unidades com previsão de implantar mais quatro, totalizando seis em todo Estado.
A região, que é grande produtora de milho, soja e algodão, possui em torno de 50 produtores, entre grandes e médios. A Chapada da Garganta possui uma área de 200 mil hectares de plantios e mais 50 mil hectares para ser explorada.
Produtores
Os produtores da região demonstram interesse em investir cada vez mais no plantio de soja, milho e algodão. O produtor Sergio Nogueira é um exemplo deste avanço produtivo. Ele investe na produção de algodão. Na safra atual plantou 2,5 mil hectares, colhendo 8.250 toneladas de algodão e caroço. No próximo plantio, ele pretende expandir a área para 3,5 mil hectares, com previsão de colher 12,9 mil toneladas de algodão. Segundo, Nogueira, a cultura, além de ser lucrativa é também grande geradora de emprego no campo.
(Ascom Seagro)