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Polí­tica

A baixa do ex-secretário estadual de Segurança Pública, João Costa Ribeiro Filho ainda está rendendo nos bastidores políticos do governo. A saída do advogado que foi o pivô na cassação do ex-governador Marcelo Miranda (PMDB) e ainda da assessoria jurídica da campanha do governador Siqueira Campos (PSDB) culminou também na exoneração de outros nomes ligados a ele na Segurança Pública.

João Costa coordenava investigações contra o ex-governador Carlos Henrique Gaguim (PMDB) e ainda um grupo de empresários que atuam no Estado. Os inquéritos da investigação estão paralisados no momento.

Costa investigou fraudes no governo bem como ações de improbidade administrativa em várias áreas que poderiam culminar inclusive na prisão do ex-governador e do grupo que Costa identifica como “palacianos aproveitadores”.

Em entrevista ao Conexão Tocantins nesta terça-feira, 2, João Costa confirmou o andamento das investigações e chamou atenção para a falta de punição para os integrantes da, definida por ele, "macrocriminalidade" no Estado. “As investigações foram duras, severas e rigorosas, para prender ricos e engravatados”, salientou.

O ex-secretário afirmou que há um grupo de empresários e fraudadores que usando práticas ilícitas conseguem participar do governo. “Estamos falando de um grupo que participou do governo do Marcelo Miranda, do governo do Gaguim e começa a participar do atual governo. Esse grupo consegue migrar com muita facilidade entre os governos e eles tem um objetivo definido que é o Palácio”, frisou sem citar nomes.

Sua intenção à frente da SSP, segundo o ex-secretário era punir esse grupo o que segundo ele não foi possível. “Se punir esse grupo com certeza inibe os outros. É um efeito pedagógico”, pontuou.