A Comissão Executiva Nacional do PT decidiu no início da noite desta sexta-feira, 5, no Rio de Janeiro, não confirmar a expulsão da deputada estadual, Solange Duailibe e o prefeito de Palmas, Raul Filho, como inicialmente queria o Diretório Regional do Tocantins.
“O Diretório Nacional aplicou apenas uma “suspensão simbólica”, de quatro meses, com data retroativa a 16 de abril de 2011, com vencimento em 16 de agosto de 2011, ou seja, absolveu esses dois expoentes petistas do Tocantins, porque entendeu que eles não cometeram crime algum”, disse o advogado Célio Moura, que acompanhou o julgamento de perto, no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro.
O Diretório Regional do Partido havia expulsado o prefeito e a deputada, com alegação de infidelidade partidária, nas eleições de 2010, mas já era esperada a decisão da direção nacional.
Ainda no mês junho, o prefeito de Colinas do Tocantins, José Santana Neto, em visita ao Conexão Tocantins, havia informado que em conversas com o Diretório Nacional, a Executiva Regional havia refluído da expulsão, mas queria uma punição de 2 anos de suspensão dos dois petistas. Na oportunidade Santana informou ao Conexão Tocantins, que a direção nacional acenou com a possibilidade de 4 meses de suspensão.
Solange
A deputada Solange Duailibe afirma que sempre acreditou na isenção das decisões do PT Nacional. “Estamos muito felizes, pois a justiça foi feita”, disse.
Segundo a deputada, a Executiva Nacional sempre respeitou sua representatividade e a do prefeito da capital, “a nossa história e nossa luta no Tocantins”, afirma. Ainda segundo a deputada, os dirigentes nacionais “pensam e agem com responsabilidade, com a grandeza de quem quer ver o partido crescer e se fortalecer, de forma democrática”, conclui.