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Polí­tica

Em entrevista concedida ainda durante a suspensão da sessão ordinária da manhã desta quarta-feira, 17, na Assembleia Legislativa, os deputados da bancada de oposição lamentaram a posição dos parlamentares que se negaram a assinar o documento elaborado para propor a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) contra a dispensa de licitações promovida pelo Governo do Estado.

O deputado Stálin Bucar (PR) questionou a posição dos quatro parlamentares que não assinaram o documento e disse que a ação fragiliza a oposição. “Nós acreditamos que quando não existe a sustentação de alguns deputados da bancada, já caracteriza uma fragilidade da base de oposição”, disse.

Ao contrário do que o peemedebista Sandoval Cardoso disse, Stálin frisou que este é o momento de se tomar uma postura com relação ao governo. “Quando membros de oposição se negam a atender a uma decisão do grupo, eles não são de oposição”, disse. E ainda completou: “ou é de oposição, ou não é”.

Mesmo com a baixa no grupo, Stálin frisou que a união permanece. “Hoje acredito que a bancada de oposição tem, hoje, oito deputados estaduais”.

Já o primeiro vice-presidente da Casa, deputado Eli Borges (PMDB) adotou um tom mais comedido ao comentar sobre a divisão na bancada. De acordo com ele, com a baixa, a bancada oposicionista acaba prejudicada. “Uma CPI, você tem que emplacar via Legislativo, ou Judiciário. Caso não consiga via Judiciário, você precisa de aprovação no plenário”, disse.

Contudo, mesmo sem a assinatura de Sandoval Cardoso, Vilmar do Detran, Eduardo do Dertins e Iderval Silva, a instalação da CPI não sofre prejuízos, segundo Eli. Segundo ele informou, o para a instalação da Comissão, são necessárias apenas 8 assinaturas, que já estão no papel.