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Economia

Foto: Thaís Ramalho

Apoiar o desenvolvimento tecnológico do setor empresarial nacional e aumentar a competitividade das empresas brasileiras. Este é o objetivo do projeto do Sistema Brasileiro de Tecnologia- SIBRATEC, que teve convênio assinado na tarde desta terça-feira, 23, entre o Núcleo Regional do Instituto Euvaldo Lodi – IEL Tocantins, entidade do Sistema Fieto, e a Secretaria Estadual da Ciência e Tecnologia - SECT.

O projeto, instituído por meio do Decreto 6.259/07 do Ministério da Ciência e Tecnologia, tem por finalidade apoiar o desenvolvimento tecnológico das empresas brasileiras por meio da promoção de atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação de processos e produtos, serviços tecnológicos e de extensão e assistência tecnológica.

No Tocantins está sendo estruturada uma Rede de Cooperação e Extensão Tecnológica- RECET que promoverá assistência especializada no processo de inovação das micro, pequenas e médias empresas do Estado por meio das seguintes modalidades de atendimento: adequação do produto para o mercado interno, adequação do produto para o mercado externo, inovar para competir e tecnologias limpas. As Redes de Extensão do projeto são formadas em âmbito estadual e têm como prioridade o atendimento de setores produtivos dos estados.

A Rede é composta pelo IEL Tocantins, como instituição proponente; Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), coordenador e executor do projeto; Universidade do Tocantins- Unitins, executora; Universidade Federal do Tocantins (UFT), executora, e pela Secretaria da Ciência e Tecnologia do Estado do Tocantins (SECT), como co- financiadora.

Durante assinatura o presidente do Sistema Fieto e do Conselho Deliberativo do Sebrae, Roberto Magno Martins Pires ressaltou a importância da parceria com o governo do Estado. Segundo ele, o Sibratec fará a aproximação entre governo, empresas e universidades.

“A Fieto é parceira da Secretaria da Ciência e Tecnologia. Ficamos contentes com a assinatura desse convênio, pois somos confiantes da capacidade e competência do secretário Borges da Silveira. Para as empresas se tornarem competitivas, elas devem apostar em inovação e tecnologia. O mais importante é que as pesquisas não ficarão mais guardadas nas universidades. Haverá a integração entre governo, empresas e universidades”, afirmou Pires.

O secretário Borges da Silveira frisou a importância da RECET para o Tocantins. “Sem dúvida nenhuma, quem ganha com esse projeto é o Tocantins. A Rede de Cooperação e Extensão Tecnológica permitirá que as empresas tocantinenses recebam orientação e que verifiquem suas necessidades e falhas. Uma empresa organizada e que faz o controle da gestão e tecnologia tem condição de melhorar o seu rendimento e, consequentemente, gerar mais emprego e renda.”

Com prazo de execução de três anos, o montante do Sibratec no Tocantins totaliza R$ 4.235.692,00. Deste, o projeto possui contrapartida econômica de R$ 1.750.000,00 disponibilizado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico- FNDCT , R$ 526.300 do governo do Estado, através da SECT e R$ 1.959.392,00 das instituições parceiras.

De acordo com a superintendente do IEL Tocantins, Roseli Sarmento, os segmentos prioritários do projeto no Tocantins são: madeira e móveis, vestuário, alimentos, mineração, cerâmica e artefato de cimento. “A definição dos segmentos a serem atendidos foi deliberado pelo comitê que elaborou o projeto, baseado em estudos realizados e fornecidos pela Secretaria Estadual da Agricultura, Secretaria Estadual da Indústria e do Comércio, entre outras”, disse Roseli.

Para Raimunda Tavares, diretora regional do Senai, a inovação é um dos pilares de trabalho dentro da entidade. “Mais uma vez o Senai cumpre a sua missão, principalmente quando se fala em inovação, que é um dos pilares de trabalho dentro da entidade. O Senai, coordenador e executor do projeto, levará às indústrias melhoria nos processos.”

Das modalidades

O Sibratec está organizado nas três modalidades: Redes de Centro de Inovação, que transformam conhecimentos tecnológicos em inovações de produtos e processos; Redes de Serviços Tecnológicos, que apoiam as empresas prestando serviços de metrologia, normalização e avaliação de conformidade visando a superação de exigências técnicas de acesso a mercados; e Redes de Extensão Tecnológica, que promove assistência especializada ao processo de inovação por meio das micro, pequenas e médias empresas.

As redes de instituições especializadas na extensão e assistência tecnológica devem fornecer soluções para gargalos existentes na gestão empresarial, projeto, desenvolvimento, produção e comercialização de bens e serviços. (Ascom Fieto)