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Polí­cia

Foto: Divulgação

Cerca de 200 policiais civis se reuniram na manhã de sexta-feira, 2 de setembro em assembleia geral extraordináriapara se posicionarem contra o silêncio da administração pública com relação às reivindicações da categoria. Na manifestação que ocorreu em frente ao complexo de Delegacias Especializadas, localizado na Avenida Teotônio Segurado, ficou decidido que no próximo dia 12 a categoria se reunirá para uma manifestação e panfletagem.

Em decisão unânime a categoria deliberou que pode haver uma paralisação temporária caso o governo não apresente um posicionamento. No próximo dia 16, haverá outra assembleia e já nos dias 17 e 18 deste mês o sistema penitenciário suspenderá as visitas aos familiares dos encarcerados. O Sinpol – Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins também explica que as manifestações só devem ocorrer caso não haja uma manifestação da administração pública.

“Estamos chamando a atenção das autoridades, para que se sensibilizem sobre nossosdireitos de forma pacífica sem prejuízo a sociedade. Por isso pedimos um pouco mais de atenção aos policiais civis, que exercem função de risco eextrema necessidade a população”, esclareceu a presidente do Sinpol, Nadir Nunes Dias, entidade que está à frente das reivindicações.

As principaisreivindicações do Sinpol são:o pagamento do reajuste de 4,68% que corresponde à correção do índice da data base, que repõe as perdas salariais de acordo com a inflação do ano de 2010; A efetivação da progressão vertical dos policiais, cuja listade aptos foi publicada em junho deste ano, mas atéesta data não foi concedida aos mesmos. O beneficioé concedido considerando-se o tempo de serviço na carreira;

O sindicato quer também um posicionamento do governo sobre a extinção do cargo de agente penitenciário, para policiais civis, uma vez que a atividade fim da policia civil é investigar e apurar infrações penais. Em outros Estados do País, este entendimento já foi aceito e ao contrario do Tocantins, os policiais não trabalham na ressocialização detentos, ressaltando que estão prestando serviço para outra estrutura de governo, já que houve a divisão da Secretaria de Segurança, Justiça e Cidadania. (Assessoria de Imprensa Sinpol)