A fim de debater as demandas e apresentar soluções para a cadeia produtiva do peixe, representantes de órgãos estaduais e federais, piscicultores, representantes de frigoríficos, técnicos e especialistas do setor participaram de uma reunião na tarde dessa segunda-feira, 20, na SFA - Superintendência Federal da Agricultura. Da Secretaria Estadual da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário participaram o secretário executivo Ruiter Padua e servidores da subsecretaria da Aquicultura e Pesca.
Na ocasião, os empresários expressaram a preocupação com a industrialização, distribuição e comercialização do pescado. Segundo eles, o comércio tocantinense está adquirindo produtos clandestinos, sem inspeção, sem licença e sem qualificação. O secretário executivo ressaltou que é preciso regulamentar as ações, com licenciamento e sistemas de inspeção municipal e estadual.
O secretário executivo disse que a Seagro vai trabalhar e dar apoio para sanar essas pendências que prejudicam e inviabilizam as atividades dos frigoríficos. “Vamos procurar encontrar uma solução para que a indústria de peixe não seja prejudicada, mas os empresários precisam criar um sistema de integração com o pequeno produtor para garantir a sanidade dos produtos que estão sendo comercializados”, frisou Padua.
Participaram da reunião representantes da Seagro, Adapec, Ruraltins, Ministério Público Estadual, Secretaria Estadual da Fazenda, SFA, Associação Tocantinense de Municípios, médicos veterinários e biólogos.
Cenário
Atualmente, o Tocantins possui aproximadamente mil aquicultores e produz cerca de seis mil toneladas/ano de peixe. Com a utilização dos quatro lagos formados pelas hidrelétricas (Lajeado, Peixe, São Salvador e Estreito) é possível produzir cerca de 50 mil toneladas de pescado/ano e fazer do Tocantins o maior produtor de pescado da Região Norte e um dos maiores do Brasil. (Ascom Seagro)
