O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins (OAB/TO), Deocleciano Gomes, e o Centro de Direitos Humanos de Palmas se reúnem nesta quinta-feira, 17, para a criação do Comitê Estadual da Verdade e Justiça.
O projeto de lei que cria a Comissão Nacional da Verdade, que deve ser sancionada pela presidente Dilma Rousseff nesta sexta-feira, 18, prevê o fim do sigilo de documentos relacionados a ditadura militar. “Por orientação da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, o Comitê Estadual atuará no levantamento de dados e no auxílio às investigações, relacionadas aos fatos históricos ocorridos no Tocantins nessa época, como a Guerrilha do Araguaia”, explicou o presidente da Comissão.
Para os familiares de mortos e desaparecidos políticos da ditadura militar, a comissão, representa esperança, possibilidade real de conhecer publicamente a verdade sobre as circunstâncias da tortura, da morte e do desaparecimento de seus entes queridos. A reunião está marcada para às três da tarde, no plenário da OAB, em Palmas. (Ascom OAB)