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Polí­tica

O prefeito de Palmas, Raul Filho (PT), fez seu primeiro pronunciamento sobre a polêmica em torno do Plano Diretor da capital nesta quinta-feira, 24, depois de ouvir atentamente o pronunciamento dos vereadores e dos arquitetos. O debate é de fundamental importância para a cidade, segundo o prefeito que frisou também que o problema do plano é crônico e precisa das soluções.

O prefeito ponderou que é preciso respeitar as opiniões diferentes sobre o assunto. Raul disse que sempre em sua gestão teve harmonia e sintonia com o legislativo. “Não estou aqui para jogar confetes mas em sete anos de convivência com esse poder seja aliado ou opositor, sempre respeitei a todos”, disse. “Tenho absoluto respeito pelos representantes desta Casa”, completou.

O prefeito frisou que no início da discussão faltou muito respeito. “É preciso que as pessoas venham para o debate, venham para a mesa”, conclamou. “Não mudo meu pensamento, minha opinião de aumentar um milímetro do Plano Diretor”, admitiu o prefeito.

Questionamento

Em seu pronunciamento Raul questionou os governos estaduais anteriores e o atual com relação ao assunto e na regularização das áreas. “Não conheço um governo que tenha feito um loteamento com interesse social”, alfinetou. A Prefeitura não tem condições de conter o crescimento desordenado, segundo Raul, pois o Estado detém o poder fundiário do município.

“O que me levou a propor nesta Casa a criação, a expansão da margem da TO-010 e 050 porque quando me atentaram para esse assunto já estava tendo uma multidão de edificações”, salientou. O prefeito admitiu que vários construções irregulares foram permitidas pelo município. "Nós não temos instrumentos, não temos tido, para conter estas ocupações irregulares", reafirmou.

“Não podemos permitir o crescimento de uma cidade sendo que o que está aí nós não temos condições de dar melhores condições de vida”, disse Raul no final da sua fala. Relembrando as discussões e votações do plano para 2007, Raul disse que os vereadores tiveram papel fundamental na época e que é preciso admitir se houve falhas ou erros.