O livro de poesias “Meu Velho Amigo”, de autoria do poeta gurupiense Marcus Tulius Cícero Barros Loureiro, conquistou o Prêmio Speliale Poesia, no concurso “Poesia, Prosa e Arti Figurative 2011”, promovido pela Accademia Internazionale Il Convivio, da cidade de Castiglione di Sicilia, na Itália. Nesse certame, concorreram livros editados em todos os países de língua portuguesa, sendo que a mesa de jurados foi composta de profissionais de Portugal.
Com primeira edição publicada em 2000, pela Editora Veloso, de Gurupi,“Meu Velho Amigo”, foi considerado pelo corpo de jurados como o melhor livro editado em língua portuguesa nesse concurso
Nesse trabalho o autor exterioriza sentimentos em forma de poesia, cujos textos, na primeira parte, se identificam mais com a literatura de vanguarda. No entanto, segundo o escritor Milton Loureiro, pai do autor, falecido em 2007 e que assina o prefácio da obra, mesmo que não se distancie das regras revolucionárias ditadas pelo Modernismo, Marcus Tullius “se aproxima e muito dos moldes literários explorados pelas gerações imediatamente anteriores, pois de contínuo se identifica através dos seus poemas como um versejador ligado às Escolas Simbolista, Realista, e Naturalista e à Escola Romântica”.
Na segunda parte do livro vê-se uma gradativa mudança de estilo. São poemas ora com rimas, métricas e agrupamentos em estrofes regulares, ora totalmente opostos. No seu todo, não foge do modernismo, mas de momentos em momentos o poeta se apresenta por vezes como Realista e Naturalista, outras, como Romântico e mais outras, como Simbolista.
O AUTOR
Marcus Tulius é médico, escritor, cronista e poeta. Divide seu tempo entre Gurupi e Brasília, onde exerce sua profissão na área da saúde. É autor dos livros “Chambalé’ (Crônicas) e “Meu Velho Amigo” (Poesias), ambos publicados em 2000. Têm ainda trabalhos publicados no “Anuário de Poetas e Escritores de Gurupi”, edições de 1998 e 2000. Participou da “Antologia Literária Internacional Del'Secchi”, nas edições de 1998, 2000 e 2002. Em 1998, o seu poema "O Menino de Rua", foi publicado na “Antologia do Tocantins” e teve ainda participação no livro “Asas da Imaginação”, publicado em 2001, no Rio de Janeiro, com o poema "Cachorro vira-lata". Em 2008 foi eleito para ocupar a cadeira de número 13, da Academia Gurupiense de Letras, anteriormente ocupada pelo pai o escritor e advogado Milton Loureiro, falecido um ano antes. (Zacarias Martins)