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Polí­tica

O governador Siqueira Campos (PSDB) poderá entrar na discussão sobre as alterações discutidas para o plano diretor de Palmas. Depois do tucano afirmar em coletiva à imprensa que os vereadores não tiveram consideração de consultá-lo sobre o assunto na condição de fundador da capital, os parlamentares sugerem a realização de ama audiência.

Siqueira não deu seu posicionamento com relação à possível criação de uma área de expansão urbana como defendem maioria dos vereadores e frisou que vai ficar em silêncio já que não foi procurado para ser ouvido.

Vereadores procurados pelo Conexão Tocantins nesta segunda-feira, 5, afirmaram que a Câmara está aberta para conversar com o governador sobre o assunto. “Estamos à disposição do governador para marcar audiência e ouvi-lo”, frisou o presidente da Comissão de Administração Pública, Urbanismo e Infraestrutura Municipal, Fernando Rezende.

O vereador que coordena as discussões na Comissão explicou que os projetos complementares 06 e 07 estão em fase de análise técnica com especialistas, técnicos da prefeitura e da UFT.

Sobre a participação do governador na discussão, Rezende lembrou que a Câmara encaminhou ofício convidando Siqueira para as reuniões públicas e o secretário das Cidades, Ronaldo Dimas compareceu o representando.

A participação de Dimas foi lembrada também pelo relator da matéria, Milton Neris (PR) que discordou da afirmação do governador de que não teria sido consultado sobre o assunto. “Isso mostra que o governo dele (Siqueira Campos) está sem sintonia, porque Ronaldo Dimas participou representando justamente o governador”, reforçou.

O relator salientou que há a possibilidade do grupo de trabalho técnico fazer uma audiência com o governador sobre o assunto.

Trâmite

O processo de consultas públicas está por enquanto suspenso já que um grupo de técnicos junto com o arquiteto Walfredo Antunes, contratado pela Câmara, com representantes da UFT e da prefeitura tentam chegar à convergência na proposta. Após a conclusão dos trabalhos do grupo, as audiências públicas devem ser convocadas pela câmara onde a população será ouvida sobre o assunto.

O presidente da Casa, Ivory de Lira (PT) já admitiu que o projeto, que tramita na Câmara desde junho, pode não ser votado este ano.