A Fiscalização do Naturatins - Instituto Natureza do Tocantins continua atuante coibindo crimes ambientais, principalmente nas questões que envolvem o período de reprodução dos peixes - a Piracema, e a comercialização ilegal do capim dourado após o fim da permissão de coleta. As equipes das Unidades Regionais do órgão, em Tocantinópolis, Alvorada e Palmas, realizaram no final de semana, entre os dias 3 e 4, ações em vários municípios, percorrendo o Rio Tocantins e realizando blitz’s nas rodovias do Estado.
Em sua ação, a equipe da Unidade de Tocantinópolis percorreu o Rio Tocantins, entre os municípios Muricilândia, Itaguatins e Bela Vista, onde foram recolhidos em uma ilha cerca de 2700 metros de rede malhadeiras, 200 metros de espinhel, 10 bóias, três facas, dois facões, sete caixas, de isopor de 80 e 25 litros, uma canoa de madeira, um motor HP, uma tarrafa e 20 quilos de pescado. Na ação não houve multas, pois os infratores se fugiram do local.
Em Alvorada a equipe de fiscalização da Regional também realizou uma blitz no Posto Fiscal da Polícia Rodoviária Federal de Talismã, na BR - 153, que resultou na apreensão de 45 quilos de pescado de diversas espécies e 90 metros de redes malhadeiras. Na ocasião, foram lavrados três autos de infração totalizando R$ 3 mil reais em multas.
De acordo com o relatório de cada Unidade, as ações contaram com apoio do Cipama - Companhia Independente de Polícia Militar Ambiental, Polícia Militar e Defesa Civil de cada município. Os pescados apreendidos foram doados à comunidade carente e associações beneficentes, e os materiais serão inutilizados no aterro sanitário de Palmas, em data oportuna.
Capim Dourado
A Unidade Regional de Palmas, em atendimento a uma denúncia anônima, deslocou sua equipe para uma blitz na rodovia TO-020, no distrito de Taquaruçu, com o intuito de vistoriar o bagageiro de um ônibus que vinha de Novo Acordo com destino a Palmas. Na abordagem a equipe aprendeu 12 quilos de capim dourado (Syngonanthus Nitens) e multou duas infratoras no valor de R$ 1.800,00 cada, totalizando R$ 3.600,00, pois as mesmas não possuíam nenhum documento de identificação que confirmasse que estavam associadas a alguma entidade de artesões para transporte da matéria prima, conforme determina a portaria do Naturatins nº 362/2007. O manejo e a coleta do capim dourado só podem ser realizados por associados, entidades comunitárias de artesãos e extrativistas residentes nos municípios tocantinenses devidamente credenciados junto ao órgão. A portaria estabelece ainda a coleta da matéria para o período de 20 de setembro a 30 de novembro, isso desde que as hastes estejam completamente secas ou maduras. (Ascom Naturatins)