O recém-criado Instituto de Genética Forense do Tocantins demonstrou no ano de 2011, resultados positivos em realização de Exames de DNA para materialização de provas em detrimento aos anos anteriores. Com apenas alguns meses de funcionamento, o IGF do Tocantins realizou mais de 1.200 análises de DNA durante as diversas missões periciais em genética forense, realizadas pelos Peritos Criminais do Tocantins em Goiás e DF.
Por meio do Instituto de Criminalística “Leonardo Rodrigues”, da cidade de Goiânia-GO, no Laboratório de Biologia e DNA Forense, foram realizadas seis missões periciais destinadas à realização de exames de DNA, vinculados aos mais diversos crimes ocorridos no Estado do Tocantins. Durante as missões, a equipe do Tocantins se desloca para o outro Estado para realizar as análises.
De acordo com a diretora do IGF/TO, Patrícia Bonilha de Toledo Piza, em cada deslocamento da equipe, são realizadas em média 200 análises de DNA. Os exames ajudam a elucidar casos importantes como foi o caso do jovem Gustavo Arruda Ferreira, 24 anos, assassinado brutalmente em Paraíso do Tocantins, no início de 2011. Os exames ajudaram no julgamento realizado no dia 01 de dezembro de 2011 onde Talita Bonfati Ravali, 22 anos, e Milena Coelho Feitosa, 24, foram condenadas pelo crime.
No Instituto Nacional de Criminalística, do Departamento da Polícia Federal - Área de perícias em Genética Forense - foi realizada uma missão pericial destinada à Identificação humana, através da realização de exames de DNA, em cooperação ao Projeto “Banco de Dados Nacional de Perfis Genéticos de Crianças e Adolescentes Desaparecidos”, cujo objetivo é a identificação de crianças e adolescentes desaparecidos por meio da implementação de um banco de dados, com os perfis genéticos obtidos dos familiares.
Ainda segundo a diretora do IGF/TO, a cooperação mútua entre os Institutos vem possibilitando o intercâmbio de conhecimento e de técnicas avançadas entre os profissionais, permitindo o aprimoramento e a padronização das metodologias aplicadas à área da Genética Forense Nacional.
“O Exame Genético – Exame de DNA – representa para inúmeros crimes o único meio factível de estabelecer a relação entre crime e pessoa que o praticou, vítima e agressor e pessoa não identificada/desaparecida e familiares, gerando um impacto positivo na Segurança Pública. Em alguns casos onde se tem exames de DNA a equipe precisa realizar diversas análises. Como no caso Gustavo, onde para um único exame, foram realizadas 75 análises”, concluiu Patrícia. (Ascom SSP)