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Estado

Foto: Divulgação

Com o objetivo de atender a determinação da Promotoria de Justiça de Cristalândia, técnicos da Adapec – Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Tocantins, Ministério Público Estadual, Vigilância Sanitária Estadual e Vigilância Municipal de Lagoa da Confusão realizaram nesta última terça, 27, fiscalização em açougues e matadouros no município de Lagoa da Confusão.

No ofício enviado a Adapec, o promotor de justiça, Airton Amilcar Machado Momo, alegou que o objetivo da ação é preservar a saúde pública em virtude da comercialização de carnes provenientes de animais abatidos clandestinamente – vetor de transmissão de diversas patologias.

De acordo com a promotoria de justiça do MPE, que acompanhou a ação, foram realizadas reuniões com os empresários do setor e foi estabelecido um prazo para que os mesmos passassem a comercializar carnes com registro de inspeção. Este prazo venceu em 1º de março, porém, não foi encontrado em nenhum açougue carnes sem registro de inspeção.

Matadouros

No município de Lagoa da Confusão existem dois matadouros com registro no Sistema de Inspeção Municipal – SIM. Os dois juntos abatem, diariamente, oito animais. Durante a ação, a coordenadora de Inspeção Animal da Adapec, Joseanne Cademartori Lins, verificou a documentação dos matadouros e orientou adequações, como por exemplo, a entrega de carne resfriada, conforme exigência da legislação.

Açougues

Foram fiscalizados ao todo 15 açougues, emitidas oito notificações, sete autos de infração com advertência, sete laudos de apreensão e inutilização, além da apreensão de 384 quilos de carnes e 97 de linguiça, 47 quilos de frango, 48 quilos de mandioca, 5 quilos de queijos e algumas peças de mortadelas. Os produtos foram destruídos no aterro sanitário do município.

Segundo a gerente de Fiscalização de Alimentos da Visa estadual, Thayse Soares Souza Lobão, as principais ocorrências encontradas foram o armazenamento de carne em material impróprio, industrialização indevida, falta de utilização de equipamentos de proteção individual, falta de alvará sanitário e procedimentos de higiene.

De acordo com o chefe de gabinete da Adapec, Lisandro Peres, a participação do órgão na fiscalização tem o intuito de colaborar com a identificação da procedência da carne quanto à origem e seu registro no serviço de inspeção. “Nossa participação demonstra o compromisso que o órgão possui com a qualidade da carne que é produzida em no Estado”. (Ascom Adapec)