A presidente Dilma Rousseff decretou a prorrogação por mais três meses do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) para eletrodomésticos da linha branca. Uma medida importante para estimular o consumo, na opinião do diretor presidente do Grupo Skipton, Carlos Amastha.
Mesmo considerando a medida importante, Amastha diz que esta seria apenas uma ação paliativa e que os empresários precisam de medidas mais profundas. Amastha é a favor de uma reforma tributária que possa reduzir o volume de impostos no Brasil e este tipo de iniciativa, segundo ele, aceleraria a economia, daria mais fôlego para os investimentos do setor produtivo – cobrados pela presidente Dilma em reunião com empresários na semana passada –, tornaria os produtos brasileiros mais competitivos e daria maior poder de compra para o consumidor.
“Não há como se pensar num crescimento econômico sem reduzir impostos. O empresário no Brasil sofre com altos impostos e isso inviabiliza novos investimentos. Com a valorização do Real, o consumidor brasileiro está preferindo comprar fora do país, o que é desastroso para a economia brasileira”, avalia Amastha.
O empreendedor cobrou uma revisão tributária também nos Estados e Municípios. “Os estados e municípios também têm sua responsabilidade sobre o problema, pois cobram altos impostos dos empresários e isso é um freio para a economia”, reforçou.