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Estado

Foto: Divulgação

A construção e pavimentação de novas estradas serão as áreas que receberão a maior parte dos recursos do BNDES – Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social que o Governo do Tocantins pleiteou nesta terça-feira, 08, durante reunião na Seplan – Secretaria de Estado do Planejamento e da Modernização da Gestão Pública. No total, 35 gestores estaduais pleitearam R$ 990 milhões do Banco para investir em 32 projetos considerados prioritários no PPA – Plano Plurianual do Estado.

Aos recursos do BNDES, o Tocantins entrará com R$ 110 milhões de contrapartida. Do total de R$ 1,1 bi, a Secretaria de Estado da Infraestrutura ficará com R$ 240 mi. Esses recursos serão exclusivamente para a construção e pavimentação de novas estradas estaduais. A malha viária do Tocantins é de cerca de 13 mil quilômetros, destes, cerca de 6,8 mil quilômetros não são asfaltados. Atualmente nove cidades do Tocantins não têm nenhum tipo de ligação feita por asfalto a outros municípios ou localidades. “Serão priorizadas construção e pavimentação de estradas que beneficiem o escoamento da produção agrícola e o acesso dos estudantes aos centros educacionais. Para fazer os projetos de quais estradas serão priorizadas, conversamos com as secretarias de Educação e Agricultura”, explica o secretário de Estado da Infraestrutura, Alexandre Ubaldo.

Os 32 projetos beneficiados pelos recursos do BNDES fazem parte PDSG/TO - Programa Integrado de Desenvolvimento Socioeconômico e Modernização da Gestão Pública (PDSG/TO). De acordo com a secretária de Estado do Planejamento e da Modernização da Gestão Pública, Vanda Maria Gonçalves Paiva, os três representantes do BNDES que participaram da reunião terão seis meses para analisar a proposta e os projetos.

Caso aceitem a proposta, segundo Vanda Paiva, o Estado terá um desenvolvimento significativo em diversos segmentos, como cultura, economia, educação, segurança, saúde, infraestrutura e tecnologia. Conforme a secretária, “nós teremos quatro anos para implantá-los no Estado, além de um longo prazo, de 20 a 30 anos, para efetuar o pagamento”, explica.

Análise

De acordo com Juliana de Mello Queiroz Santiago, gerente na área de Infraestrutura Social do BNDES, todos os projetos serão analisados, pois “nosso interesse é cuidar melhor do Estado, entender suas necessidades e buscar soluções para o crescimento”, explicou a gerente do Banco.

Além de Juliana Santiago, participaram do encontro representando o BNDES, Nathalia Farias, engenheira da Infraestrutura Social, e André Luis Souto Souza, economista da Área de Crédito. (Ascom Seplan)