Com a abordagem dos temas “Riscos e agravos respiratórios causados pela queima de biomassa e lixo” e “Prevenção e combate de queimadas”, a Secretaria da Saúde de Palmas (Semus), por meio do Programa “Vigiar” da Coordenação de Vigilância em Saúde Ambiental, realiza nesta segunda-feira, 14, a partir das 14h, no auditório da Semus, uma capacitação para os agentes de endemias.
Posteriormente, os agentes distribuirão cerca de 12 mil notificações educativas com o objetivo de informar à comunidade a legislação ambiental existente e suas implicações legais quanto ao uso inadequado do fogo.
“As queimadas em Palmas são um problema cultural. Essas notificações educativas servirão de instrumentos para despertar nos cidadãos uma consciência ambiental e, a partir daí juntamente com os agentes, irão se tornar multiplicadores no combate às queimadas”, ressalta o Coordenador de Vigilância em Saúde Ambiental, Cláudio Flatin.
Essas ações fazem parte de uma iniciativa conjunta do Programa Vigiar da Coordenação de Vigilância em Saúde Ambiental, Guarda Metropolitana de Palmas, Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Serviços Públicos (SEMASP) e demais parceiros.
Queimadas e baixa umidade
Com o início da estação da seca e aumento dos casos de queimadas devido à baixa umidade do ar, aumenta a incidência de agravos respiratórios. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que cerca de 20 a 30% das doenças respiratórias relacionam-se a poluição atmosférica, causando até três milhões de mortes por ano em todo o mundo.
Entre os grupos mais sensíveis a tais mudanças climáticas, destacam-se crianças, cujo aparelho respiratório ainda está em desenvolvimento, idosos e pneumopatas, isto é, alérgicos, asmáticos e aqueles com doença pulmonar obstrutiva crônica.
Por isso os cuidados devem ser redobrados, pois além de contribuírem para a diminuição da cobertura verde, as queimadas provocam o aumento da poluição atmosférica o que favorecendo a redução da umidade do ar. (Ascom Semus)