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Polí­tica

O empresário e presidente do Grupo Skipton que administra do Shopping Capim Dourado, Carlos Amastha analisou ao Conexão Tocantins na manhã desta quarta-feira, 16, sobre o pedido de arquivamento da CPI do Shopping Capim Dourado feito pela procuradoria da Câmara de Palmas.

“Nós já sabíamos dos vícios de origem da CPI”, ponderou o empresário que ressaltou o papel da Câmara. “As divergências de maneira alguma implicam numa falta de respeito com o papel da Câmara”, frisou.

Mesmo com o parecer o vereador que entrou com o pedido de CPI, Aurismar Cavalcante já informou ao Conexão Tocantins que pretende abrir a investigação. Sobre essa possibilidade Amastha disse que continua à disposição dos vereadores para quaisquer informações sobre a construção do Shopping. “Nós desde o início levamos os documentos necessários e continuo à disposição”, afirmou.

Sobre o desejo de Cavalcante de abrir a CPI mesmo no período pré-eleitoral Amastha informou que respeita a democracia. “Se o vereador Cavalcante insiste com a CPI por questões meramente pessoais não posso fazer nada. Sou um democrata convicto, não tem nada melhor do que o ambiente democrático”, pontuou.

A decisão de abertura ou não da CPI cabe agora à Comissão de Constituição e Justiça presidida pelo vereador Lúcio Campelo do PR. Campelo levantou várias condicionantes para abertura da investigação dentre elas o período de pré-campanha e ainda os custos que a CPI vai gerar para a Câmara.

Inconformado com o parecer da Procuradoria Cavalcante promete denunciar o advogado da Câmara Adão Batista na Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Tocantins, alegando que o parecer foi tendencioso.