Diante da suspeita de que a Organização Social Pró-Saúde teria efetuado a compra de medicamentos de laboratórios ligados ao empresário Carlos Chaoeira a instituição encaminhou nota onde nega tal possibilidade. “Afirmamos que não há, nem jamais houve, qualquer ligação da Pró-saúde com o mesmo”, informa a nota.
Nesta quarta-feira, 16, veio á tona informações de que o inquérito da Polícia Federal sobre a Operação Monte Carlo traz suspeitas do parlamentar de que laboratórios de remédios ligados ao grupo de Cachoeira poderiam estar fornecendo remédios à rede estadual de hospitais no Tocantins. “Os contratos de compra e os valores gastos na aquisição de medicamentos feitos pela Organização Social constam nos relatórios de prestação de contas mensal enviadas à Sesau – Secretaria de Estado da Saúde”, informa a Pró-Saúde.
Na Assembleia Legislativa os deputados estaduais aprovaram requerimento pedindo à Sesau um relatório sobre os remédios comprados pela secretaria.
Veja a íntegra da nota da Pró-Saúde:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Esclarecemos que a Pró-Saúde - Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, desde que assumiu o gerenciamento de 17 hospitais públicos tocantinenses, nunca realizou nenhuma compra de medicamentos de laboratórios supostamente ligados a Carlinhos Cachoeira. Afirmamos que não há, nem jamais houve, qualquer ligação da Pró-saúde com o mesmo.
Reiteramos aqui que nunca nos furtamos de prestar quaisquer esclarecimentos quando solicitados, e que os contratos de compra e os valores gastos na aquisição de medicamentos feitos pela Organização Social constam nos relatórios de prestação de contas mensal enviadas à Sesau – Secretaria de Estado da Saúde.
Palmas, 16 de maio de 2012