De acordo com a responsável técnica pelo PESE – Programa Estadual de Sanidade Equídea, Laudicéia Teles, os produtores não tem motivo para se alarmarem, apenas redobrarem a atenção e vacinarem os equídeos (equinos, asininos e muares), de sua propriedade. Para os que serão transportados, a recomendação é que a imunização seja feita até 15 dias antes da movimentação, para o animal ter mais imunidade. “A doença não causa morte ao animal e não é transmitida ao homem, mas causa debilidade ao equino, prejudicando o seu desempenho durante o período da infecção”, diz.
Os principais sintomas são: tosse, febre, apatia, redução do apetite, corrimento nasal e ocular e inchaço na face. “Qualquer destes sintomas deverá ser comunicado, imediatamente, a Adapec, já que a notificação é obrigatória e importante, para manter o rebanho equídeo livre da enfermidade”, explica Laudicéia afirmando que no Tocantins não há registro da doença.
O diretor de Defesa, Inspeção e Sanidade Animal da Adapec, João Eduardo Pinto Pires, afirmou que nos estados que tiveram a suspeita da doença, ainda estão aguardando os resultados dos exames que foram enviados ao laboratório, mesmo assim, estão em alerta. “Estamos intensificando a fiscalização, já que para movimentação destes animais sempre exigimos a apresentação de exame negativo de Anemia Infecciosa Equina e vacinação para Influenza Equina, para emissão da GTA – Guia de Trânsito Animal”, diz. “Lembramos que para os animais originados de estados com ocorrência de Mormo, também é necessário à apresentação de exame negativo do animal”.
Para tirar dúvidas, a Adapec disponibiliza o Disque Defesa pelo telefone 0800 63 11 22, e as unidades de serviços espalhadas pelos 139 municípios do Estado.(Ascom Adapec)