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Educação

Foto: Divulgação

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Em protesto contra a falta de negociação do Governo Federal para com a categoria dos Técnicos-Administrativos das Universidades Federais, os servidores da Universidade Federal do Tocantins, em greve desde o dia 11 de junho, realizaram nesta quinta-feira (14), atos simultâneos em vários campus da UFT espalhados pelo Estado.

Na Capital, a manifestação aconteceu no portão de entrada do Campus de Palmas. Durante duas horas, os Técnicos-Administrativos mantiveram o portão fechado. O ato visa sensibilizar a sociedade quanto à insatisfação da categoria com a falta de sensibilidade do Governo Federal em negociar a pauta de reivindicação.

Outra intenção é mostrar que a educação no Brasil não vai bem, diferente da economia, onde o Brasil ocupa o 6º lugar no mundo. Já na educação, o país é apenas o 88º no ranking da Unesco. Isso é um reflexo do comportamento omisso do estado brasileiro para com a educação, comum em todos os governos.

Os servidores da UFT e das demais Universidades Federais reivindicam a melhora da qualidade da educação, por meio da destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação, melhores condições de trabalho, o cumprimento de acordos firmados com o Governo Federal em 2007, além de reposição salarial.

A greve é nacional e acontece em conformidade com a orientação da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (FASUBRA). O movimento dos Técnicos-Administrativos é independente da greve dos professores, apesar de semelhanças na pauta de luta. A UFT possui mais de 600 técnicos, sendo cerca de 350 só no Campus de Palmas. (Ascom Sintad TO)