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Foto: Juliano Ribeiro

Foto: Juliano Ribeiro

Técnicos da Diretoria de Agroenergia da Secretaria da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário (Seagro) e parceiros se reuniram na tarde desta quinta, dia 28, para discutir as diretrizes dos polos de produção de biodiesel para a agricultura familiar. O encontro ocorreu no auditório da SIC – Secretaria de Indústria e Comércio, e contou com representantes do Sebrae, Senar, Unitins Agro, Embrapa, das empresas Granol, Biotins e da multinacional This is Noble.

Segundo o diretor de Agroenergia da Seagro, Luiz Leal, a intenção do grupo gestor é fortalecer o plano estratégico de implantação dos polos de produção de biodiesel. Foram criados os polos de produção nas regionais de Paraíso e Santa Rosa e está em estudo um polo em Guaraí. “O Estado tem potencial para a produção de oleaginosas com foco no biocombustível, mas precisamos nos munir de informações e unir forças, Governos Estadual e Federal, empresas privadas e instituições de pesquisa e estudo para desenvolver o setor”, esclareceu.

Presente na reunião, o consultor do Programa de Biodiesel do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Luiz Humberto da Silva, lembrou que o Governo Federal tem recursos disponíveis para o financiamento de pesquisas, que podem ser realizadas inclusive pelas empresas privadas. “O zoneamento do Tocantins permite a produção de soja, amendoim, gergelim, mamona, algodão e girassol. Precisamos descobrir qual é o mais viável econômica, socialmente, e isso só é feito pela pesquisa”, completou, acrescentando que o Governo do Estado está de parabéns por oportunizar um espaço de debate com empresas e interessados no setor.

O delegado federal do MDA, Agostinho Chaves, elogiou o trabalho realizado pelo Governo do Estado, abrindo caminhos de debate com o setor privado em prol do agronegócio tocantinense. “O polo de produção de seringueira foi uma excelente ideia, onde se concentra o atendimento aos produtores e dá mais uma possibilidade de aumentar a sua renda do pequeno agricultor. Não se pode parar de trabalhar e plantar para cultivar oleaginosas ou seringueira, mas que venha para complementar”, contou.

Durante o encontro, ficaram acertadas demandas que serão sanadas no próximo encontro, que deve acontecer no mês de agosto. Na ocasião, técnicos da Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária apresentarão pesquisas na área de oleaginosas desenvolvidas para o Tocantins. Além disso, empresas privadas que atuam no setor devem levar os planos de assistência técnica e ainda as demandas que precisam ser sanadas no setor. Os custos das produções e os modelos de culturas também serão estudados pelos participantes. (Ascom Seagro)