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Polí­tica

Foto: Divulgação

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Com mais de duas horas e meia de atraso, a convenção do PPS iniciou com discurso do presidente do diretório municipal do partido, o deputado Sargento Aragão. Após discursos inflamados e indicações de apoio, o nome do deputado foi indicado e aprovado pela convenção como candidato a vice na chapa de Carlos Amastha (PP).

Em um discurso inflamado, o deputado confirmou que a legenda segue na oposição ao governo do Estado e enumerou atos governamentais que, segundo ele, seriam ilegais. “Existe oposição ainda neste Estado? Existe e está neste auditório”.

A expectativa no início do evento, contudo era pela chegada do empresário e candidato à Prefeitura de Palmas, Carlos Amastha (PP) e do deputado Wanderlei Barbosa (PSB). Amastha já oficializou seu nome em convenção do PP e a aliança do PCdoB que se reúne no mesmo momento em que o PPS. Já Barbosa foi um dissidente do PSB que indicou o professor Alan Barbiero como vice na chapa de Luana Ribeiro (PR).

Sobre o colega de parlamento, Aragão frisou que Wanderlei Barbosa ainda irá compor com a nova coligação. “Ele ainda aguarda o registro de suas candidaturas. Após o registro os senhores terão o anúncio oficial”, disse.

Em seu discurso, o deputado ainda criticou a postura do PMDB que, assim como o PDT da vice-prefeita Edna Agnolin, assumiu seu apoio à candidatura de Marcelo Lelis (PV). Na tarde de ontem, o PMDB indicou a suplente de vereador, Cirlene Pugliese como vice na chapa de Lelis. “O glorioso PMDB que em 23 anos de Estado do Tocantins ainda não tinha feito uma aproximação de coligação com a antiga União do Tocantins (UT – grupo político do governador Siqueira Campos) do excelentíssimo governador José Wilson Siqueira Campos”, disse.

Partido Progressista

Já sem eu discurso, o vice-presidente estadual do PP, Thiago Andrino, assumiu a postura que a aliança entre PP/PPS/PCdoB irá tomar. Deixando de lado o discurso de bom relacionamento com o governo do Estado, o pepista confirmou que se manterá na oposição. “Não é mais terceira via. É o grupo das oposições. É o grupo da oposição ao governador Siqueira Campos e ao prefeito Raul Filho e a deputada Luana Ribeiro”, disse.

O pré-candidato Carlos Amastha destacou que, mesmo sem um grande número de legendas em sua coligação, a força do PPS contribuirá para tornar o processo mais competitivo. “Quem tem o PPS do Sargento Aragão, precisa de 13 partidos à volta, precisa de comprar votos?”, indagou.

Voltando sua fala para a Câmara Municipal, Amastha, que vinha sofrendo constantes ataques por parte de alguns vereadores, muito por sua postura contra a expansão do Plano Diretor de Palmas e pela construção do shopping, atacou os parlamentares do município, os chamando de “vendidos sentados nas cadeiras da Câmara”.

Mudança na majoritária

Mesmo após o anúncio de que o PCdoB indicaria o vice na chapa de Amastha, o “partidão” recuou da indicação e abriu as portas para que o PPS indicasse o nome para a composição. Após toda a sequência de discursos e aplausos da militância, o partido definiu pela indicação do deputado Sargento Aragão como o nome a compor a chapa de Amastha como vice-prefeito.