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Saúde

Foto: Divulgação

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Os termos da rescisão do contrato de gerenciamento hospitalar firmado entre a Pró-Saúde e o Estado do Tocantins podem ser definidos nesta terça-feira, 3, numa reunião entre representantes da Pró-Saúde, Secretaria Estadual da Saúde (Sesau) e Secretaria Estadual do Planejamento. A decisão é fundamental para que os serviços de saúde prestados à população tocantinense não sofram ainda mais prejuízos, devido aos constantes atrasos nos repasses de recursos do Estado à Organização Social.

Desde setembro de 2011, a Pró-Saúde é responsável pelo gerenciamento de 17 dos 19 hospitais públicos do Tocantins. A organização depende dos recursos do Estado para pagar funcionários e fornecedores de alimentos, medicamentos, materiais de limpeza e outros suprimentos fundamentais ao adequado funcionamento dessas unidades de saúde.

Segundo a Pró-Saúde, além de ter recebido apenas 34% dos recursos contratuais vencidos desde 15 de junho, também há pendências relativas às diferenças dos meses de janeiro a abril e valores extracontratuais assumidos pela organização e não repactuados até o momento. Sem tais recursos, a Pró-Saúde vem enfrentando, segundo informa, enormes dificuldades para garantir atendimento à população.

Segundo a organização, desde fevereiro o governo vem sendo alertado por meio de ofícios protocolados na Sesau, para os graves riscos que a falta desses repasses podem acarretar para o sistema de saúde pública no curto prazo.