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Estado

Foto: Divulgação

Muita alegria e descontração marcou o embarque dos integrantes do Projeto Rondon para as cidades tocantinenses beneficiadas pelo projeto. A saída dos 320 estudantes e professores universitários aconteceu na manhã deste domingo, 15, na sede do 22° Batalhão de Infantaria.

A partir desta segunda-feira, 16, as comunidades carentes de 15 cidades serão beneficiadas com as ações do grupo. São elas: Aparecida do Rio Negro, Arapoema, Barrolândia, Caseara, Colinas, Itacajá, Itapiratins, Marianópolis, Miranorte, Nova Olinda, Palmeirante, Pedro Afonso, Pequizeiro, Porto Nacional e Tocantínia.

Durante a operação, intitulada Capim Dourado, os rondonistas irão atuar nas vertentes: meio ambiente, trabalho, tecnologias, comunicação, saúde, lazer, esporte, educação, desenvolvimento sustentável e justiça. Os estudantes trabalharão junto aos agentes multiplicadores, na intenção de possibilitar a disseminação do conhecimento. Em cada município, 20 voluntários de duas diferentes instituições de ensino superior desenvolverão as ações.

De acordo com o coordenador da operação no Tocantins, coronel José Paulo da Cunha Vitório, o Projeto proporciona o intercâmbio dos futuros profissionais com uma realidade distante daquelas existentes nos seus municípios de origem. “O Rondon trabalha com áreas temáticas da extensão universitária. Então, além de servir como aprendizagem, esses jovens também irão contribuir com o crescimento das comunidades”, explicou.

O coordenador destacou que as ações são pautadas respeitando as necessidades locais. “As instituições fazem uma visita prévia com o objetivo de conhecer as verdadeiras necessidades locais. Mas, as ações são desenvolvidas a partir dos eixos temáticos propostos pelo projeto”, disse ele.

Colinas do Tocantins é o destino da estudante da Universidade Federal de Juiz de Fora, Juliana Fonseca. Segundo a rondonista, esta é uma oportunidade única. “Um trabalho muito enriquecedor, que atua de forma interdisciplinar e espero que consigamos passar um pouco do conhecimento que recebemos na faculdade às comunidades do Tocantins”, frisou Juliana.

O Projeto Rondon foi criado em 1967 pelo Exército, durante a ditadura militar. O programa foi interrompido por uma ação do governo, entre os anos de 1989 e 2004, sendo retomado em 2005. Neste mês de julho duas operações estão sendo realizadas no Brasil, uma no Pará e outra no Tocantins. Ao todo são 700 rondonistas envolvidos nas operações nos dois estados.

Cultura

Durante a estadia dos jovens no Tocantins, o Governo do Estado disponibilizou uma série de atividades culturais que pretendem contribuir com o aprendizado. Na sede do 22° Batalhão de Infantaria está disponível a exposição “Ritxoko: Arte e Cosmo pelas mãos da mulher Iny”, que mostra um pouco da história do povo Karajá.

No jantar de boas vindas, realizado na Vila Militar, os rondonistas também tiveram a oportunidade de conhecer o trabalho realizado pelos grupos de quadrilhas juninas do Tocantins. Já no dia 28, durante o encerramento das ações, está prevista a apresentação cultural do grupo de suça do município de Monte de Carmo. Os jovens começam a deixar o Estado no dia 29. (Secom)