Com celebrações marcadas pela participação popular, a catedral de Nossa Senhora da Consolação, em Tocantinópolis, foi entregue à comunidade na noite dessa segunda-feira, 6, nove meses após obras de restauração. Centenas de pessoas prestigiaram procissão e missa no templo que, graças convênio feito pelo Governo do Estado com a Diocese de Tocantinópolis, recebeu investimentos de R$ 215.652,75. Com esse valor foi possível reformar o teto, fachadas, portas, janelas, calçada, sino, além de nova pintura.
Durante sessão solene, o governador Siqueira Campos (PSDB) afirmou que o convênio é uma contribuição do Estado para o fortalecimento da fé do povo tocantinense.
Durante sua fala, governador ressaltou os esforços feitos no sentido de propiciar oportunidades aos jovens. “Precisamos ter fé para fortalecer a família, ocupando e cuidando dos jovens”, disse. Em seguida, lembrou que hoje o Estado já possui mais de 80 mil jovens no sistema de ensino integral. “Estamos nos esforçando para implantar as Escolas de Tempo Integral. Preparados e fortalecidos espiritualmente, não vão perder nunca a esperança de realizar seus projetos de vida”, complementou.
Ordem do Mérito
Em reconhecimento ao trabalho à frente da Diocese de Tocantinópolis, Siqueira Campos entregou ao bispo Dom Giovane Pereira de Melo a Ordem do Mérito Tocantins. A comenda foi concedida após ressalvas sobre sua missão episcopal, definido como um zeloso pastor no trabalho de guiar seu rebanho.
Após receber a homenagem, o bispo fez questão de agradecer ao governador pela sensibilidade de firmar o convênio que resultou na restauração da igreja. “Essa restauração foi possível também graças a muitas pessoas que ajudaram, como o governador, que atende ao nosso apelo”, declarou, lembrando ainda do empenho dos membros da igreja e da comunidade nas ações feitas em prol da catedral. “Cada família tem um pouquinho colocado aqui por esse tempo”, ressaltou, por sua vez, o bispo de Miracema do Tocantins, dom Philip Dickmans.
Tombamento
A secretária estadual de Cultura, Kátia Rocha, afirmou que a restauração da catedral é uma forma de o Estado manter viva a história do Tocantins. “Essa catedral é a primeira a ser tombada como patrimônio cultural do Tocantins, o que garante a preservação de sua identidade e sua história para as futuras gerações”, frisou. O tombamento ocorreu no dia 16 de março de 2011 pelo patrimônio cultural do Tocantins, através de convênio entre o Governo do Estado e a Ação Social Diocesana de Tocantinópolis. (Secom)