Após a publicação da matéria relatando a nomeação da primeira-dama do Estado, Marilúcia Leandro Uchôa Siqueira Campos, como secretária extraordinária da Coordenação das Áreas de Apoio e Desenvolvimento Social, o governador Siqueira Campos voltou atrás e anulou o ato que a indicava para a pasta. A informação foi passada na manhã desta sexta-feira, 10, pela Secretaria Estadual de Relações Institucionais, através de nota oficial.
A iniciativa, segundo o governo, foi da própria primeira-dama. Segundo a nota oficial, Marilúcia, que integra o quadro de promotores do Ministério Público Estadual, não pretendia conciliar a função remunerada na gestão com a condição de esposa do governador.
A prmeira-dama, no entanto, buscará junto ao MPE alternativas para manter suas funções profissionais na promotoria e acompanhar o governador em ações oficiais, sem ônus ao erário estadual. “Entretanto, ela buscará junto ao MPE, onde cumpre suas obrigações profissionais, forma de acompanhar o governador em compromissos oficiais e institucionais sem qualquer remuneração do Estado, bem como sem prejuízo para a sua carreira de promotora”.
Entenda
Ainda na edição de quarta-feira do Diário Oficial do Estado, foi publicada a nomeação da primeira-dama, Marilúcia Leandro Uchôa Siqueira Campos, como secretária extraordinária da Coordenação das Áreas de Apoio e Desenvolvimento Social.
O Conexão Tocantins, solicitou junto ao governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual da Comunicação, informações referentes à nomeação e à moralidade do ato do governador ao indicar sua esposa para um cargo no primeiro escalão do governo. A resposta, no entanto, foi dada ao site.
Acompanhe na íntegra a nota divulgada pelo governo do Estado quanto a anulação do ato do governador.
NOTA - Anulação de ato do governador
O governador Siqueira Campos decidiu tornar sem efeito o ato que nomeou a primeira-dama Marilúcia Leandro Uchôa Siqueira Campos para o cargo de secretária extraordinária da Coordenação das Áreas de Apoio e Desenvolvimento Social.
A decisão, que deverá ser publicada no Diário Oficial do Estado nesta sexta-feira, foi um pedido da própria Marilúcia, que integra o quadro de promotores do Ministério Público do Estado. Ela não tomou posse como secretária.
Entre as razões da decisão está o fato de a primeira-dama não pretender conciliar a função pública remunerada com a condição de esposa do governador.
Entretanto, ela buscará junto ao MPE, onde cumpre suas obrigações profissionais, forma de acompanhar o governador em compromissos oficiais e institucionais sem qualquer remuneração do Estado, bem como sem prejuízo para a sua carreira de promotora.