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Polí­tica

Foto: Divulgação

O candidato a prefeito de Palmas, pela coligação “Um novo caminho é possível”, Carlos Amastha (PP), disse durante encontro com representantes de 15 quadrilhas juninas e artistas das artes cênicas na noite desta segunda-feira, 03, no Setor Vale do Sol, região Sul de Palmas, que, como empresário é conhecedor do potencial do movimento junino palmense. “É muito mais do que um momento político, sou conhecedor do potencial do movimento junino palmense, como empresário já apoio o trabalho desenvolvido pelas quadrilhas juninas e me comprometo, como gestor, a potencializar essa manifestação cultural”, afirmou

Na ocasião, Amastha recebeu uma carta aberta da Comunidade Junina de Palmas (COJUPA). O documento, que contem as demandas do movimento junino, será incluído no plano de governo de Amastha.

Entre as intenções elencadas na carta, a proposta de uma lista tríplice da Cojupa indicando nomes para desenvolver trabalho técnico em parceira com a gestão municipal foi aprovada por Amastha. “Queremos andar juntos, caminhar rumo a uma gestão onde haja efetivamente o controle social, a participação dos movimentos”, afirmou, se comprometendo em buscar investimentos para desenvolver a cultura junina, “vamos em busca de investimentos federais para fortalecer essa manifestação, tornando Palmas uma referência na área, potencializando também a capacidade que as quadrilhas têm de gerar emprego e renda”.

De acordo com o presidente da Federação das Quadrilhas Juninas do Tocantins, Cláudio Maranhão, o movimento junino tem ganhado força e representatividade a nível nacional, mas ainda não é visto pelos gestores como um produto cultural. "Estamos crescendo e nos profissionalizando. Queremos que a gestão municipal acompanhe essa evolução e que não sejamos vistos apenas como coadjuvantes das festas juninas, mas como um produto cultural que envolve mais de três mil profissionais das mais diversas áreas e que movimenta a economia local”.

Para o artista Carlos Neri, a visão da gestão sobre a área cultural precisa ser mudada.  “Cultura gera renda, representa 7,5% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional. Se um gestor não entende isso ele tem que se reciclar”, disse, destacando a capacidade de Amastha para mudar essa realidade, “creio que a visão empreendedora que o Carlos Amastha tem como empresário será benéfica para o município”.

Neri, como a maior parte dos profissionais da cultura presentes no encontro, criticou a forma como a cultura é tratada no município. “Não há uma política cultural em Palmas que tenha isenção e seriedade, por meio de editais que tenham lisura. O Espaço Cultural é ocioso e mal preservado”, disse. (Assessoria de Imprensa)